Discurso durante a 145ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Balanço dos resultados das eleições municipais na região do Entorno do Distrito Federal.

Defesa da aprovação de proposição legislativa que visa reformar o sistema eleitoral brasileiro.

Defesa da realização do dia do líder comunitário.

Autor
Hélio José (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/DF)
Nome completo: Hélio José da Silva Lima
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS:
  • Balanço dos resultados das eleições municipais na região do Entorno do Distrito Federal.
SISTEMA POLITICO:
  • Defesa da aprovação de proposição legislativa que visa reformar o sistema eleitoral brasileiro.
HOMENAGEM:
  • Defesa da realização do dia do líder comunitário.
Publicação
Publicação no DSF de 04/10/2016 - Página 9
Assuntos
Outros > ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS
Outros > SISTEMA POLITICO
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • APRESENTAÇÃO, BALANÇO, ELEIÇÃO MUNICIPAL, ENTORNO, DISTRITO FEDERAL (DF), PARTICIPAÇÃO, ORADOR, APOIO, CANDIDATO, REFERENCIA, NOVO GAMA (GO), FORMOSA (GO), PLANALTINA (GO), AGUAS LINDAS DE GOIAS (GO), PADRE BERNARDO (GO), SANTO ANTONIO DO DESCOBERTO (GO), CIDADE OCIDENTAL (GO), ABADIANIA (GO), CORUMBA DE GOIAS (GO), ANAPOLIS (GO), CRISTALINA (GO), ALEXANIA (GO), GOIAS (GO), ESTADO DE GOIAS (GO), ELOGIO, SEGURANÇA, ELEIÇÃO, DEFESA, TREM, LIGAÇÃO, LUZIANIA (GO), VALPARAISO DE GOIAS (GO), BRASILIA (DF), COMENTARIO, NECESSIDADE, REALIZAÇÃO, SEMINARIO, SENADO, PRESENÇA, CANDIDATO ELEITO, PREFEITO, OBJETIVO, DISCUSSÃO, MELHORIA, INFRAESTRUTURA, SAUDE, EDUCAÇÃO, TRANSPORTE.
  • DEFESA, PROPOSIÇÃO LEGISLATIVA, PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO (PEC), OBJETO, REFORMA POLITICA, PARTIDO POLITICO, AMBITO MUNICIPAL, AMBITO ESTADUAL, AMBITO NACIONAL, OBRIGATORIEDADE, INSCRIÇÃO, CANDIDATO, PREFEITO, GOVERNADOR, PRESIDENTE DA REPUBLICA, MELHORIA, DIVISÃO, TEMPO, HORARIO GRATUITO, CAMPANHA ELEITORAL, REFORÇO, ETICA.
  • DEFESA, CELEBRAÇÃO, SENADO, DIA NACIONAL, LIDER, AÇÃO COMUNITARIA.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Quero cumprimentar os nossos ouvintes da TV e da Rádio Senado, e o nosso Senador Cristovam Buarque, meu amigo do Distrito Federal, nosso Senador da Educação, presidindo neste momento a sessão do Senado Federal.

    Gostaria de cumprimentar a Senadora Ana Amélia pelo brilhante pronunciamento feito. Eu ia até fazer um aparte - pensei que ela ia poder ficar mais um pouco conosco. Quero cumprimentar V. Exª pela clareza e pelas argumentações colocadas. Nós vivemos um momento conturbado no País, o momento do impeachment, página virada, em que fomos atacados em vários momentos, chamados de golpistas. E provou-se nas urnas que nem eu nem o Senador Cristovam nem a senhora nem ninguém aqui que votou, nem a favor nem contra, é golpista. Cada um defendeu os seus pontos de vista dentro do que foi analisado, dentro do que foi constatado. Queremos o melhor para o País.

    Estas eleições foram uma lição de democracia, em que ficou claro que a arrogância não leva a lugar algum. A arrogância leva ao descrédito, às derrotas. A arrogância leva a uma situação de incredulidade da população, nobre Senador Cristovam. Nós, por exemplo, que somos amigos de muitos do PT, porque vivemos as nossas vidas muito próximos a muitos dos companheiros do Partido dos Trabalhadores, a quem respeito muito - não respeito alguns, porque realmente não merecem respeito, por terem perdido o próprio respeito; não fomos nós que os desrespeitamos. Acho que esqueceram as páginas da história, esqueceram que é na prática que se conhece as pessoas, é no dia a dia que se conhece as pessoas. Nós temos consciência de que agimos no nosso papel de Parlamentar, de buscar a melhor solução para o nosso País. Agimos com a consciência tranquila de saber que contra fatos não há argumentos. Houve fatos que nos levaram a tomar a posição que tomamos, tanto eu quanto a Senadora Ana Amélia e V. Exª.

    Então, os resultados dessa eleição de ontem, em que o Partido que governou o País nos últimos 12 anos teve mais da metade de suas prefeituras derrotadas - saiu de setecentos e poucos para trezentos e poucos -, mostram que a arrogância não leva a lugar algum. Perderam, lamentavelmente, todo o cinturão, o chamado cinturão vermelho ao redor de São Paulo; todas as grandes cidades, como Guarulhos, Osasco, Campinas, Santo André - haverá segundo turno, ainda, em Santo André -, São Caetano, São Bernardo, que tinha prefeitos, e Diadema. Quer dizer, a gente tem de ver uma nova forma política de fazer política sem ficar a ferro e a fogo e sem ficar na violência. Acho que política a gente faz porque gosta de fazer, e queremos fazê-la pelo melhor para a nossa Nação.

    Eu queria cumprimentar, nobre Senador Cristovam, Presidente desta sessão, principalmente a nossa região do Entorno do Distrito Federal, onde participei efetivamente do processo eleitoral. Nos mais de 20 Municípios da região mais próxima de Brasília, foram eleitos prefeitos jovens promissores, outros permaneceram no poder e outros perderam, mas o que se pôde notar foi uma eleição tranquila no dia de ontem, em que não verificamos os episódios de violência que nos envergonham. Pudemos ver que o eleitor pôde cumprir o seu dever de ir às urnas e fazer a sua livre escolha, escolher o que achou que era melhor.

    Cabe a nós, Parlamentares do Distrito Federal, que temos uma relação muito próxima com o Entorno, abrir os nossos gabinetes, para que esses eleitos possam, junto conosco, discutir saídas para melhor integrar Brasília com o Entorno, fazendo com que haja uma condição de vida melhor tanto para a população do Distrito Federal, quanto para a população do Entorno.

    Foi exatamente buscando isso que fiz questão de não me ausentar. Em todos os Municípios para os quais fui convidado a participar, estive presente, participando dos comícios, das carreatas. Em alguns, o prefeito que apoiamos ganhou; em outros, perdeu. Mas, na verdade, acho que ganhei em todos, porque, a partir do momento em que pude conhecer os problemas de cada Município, debater os assuntos necessários e importantes, tanto na área da infraestrutura, quanto da educação, da segurança, do transporte, da moradia, dos direitos humanos e da necessidade, principalmente, da geração de empregos, de oportunidades, para que tenhamos um polo empresarial e industrial nessa região do Entorno, a fim de que as pessoas possam trabalhar em suas cidades, não precisando dessa locomoção tão grande que há toda manhã, nobre Senador Cristovam, para Brasília. Há pessoas que chegam a ficar quatro horas dentro de um coletivo - duas horas para vir, duas horas para voltar -, praticamente um quarto do dia inteiro de uma pessoa dentro de um coletivo, o que faz com que as pessoas sofram muito.

    Por isso, defendo muito projetos importantes, como o do trem de média velocidade, que deve ligar Luziânia a Valparaíso e Brasília, desafogando todo esse "meio-sul"; as duplicações de acesso a Padre Bernardo, que passa por Brazlândia, onde há uma verdadeira carnificina, uma questão que precisamos superar, pois é a única via de saída de Brasília que ainda não é duplicada; a duplicação da via que interliga Planaltina de Goiás à BR-020, ali em Planaltina-DF, porque todo mundo sabe que, todos os dias, há um familiar de Planaltina de Goiás que perde um ente querido exatamente naquele trajeto, além do tanto de tempo que os moradores de Planaltina de Goiás perdem para vir para cá e ir. É um projeto de R$15 milhões - não é tão grande - o projeto de duplicação dessa DF-128, da qual, nobre Senador Cristovam Buarque, 15 dos 16km ficam no Distrito Federal, dentro da região administrativa do Distrito Federal de Planaltina, e um quilômetro fica apenas no Estado de Goiás. Então, nós precisamos fazer a nossa tarefa no sentido de desafogar aquilo lá, o que só vai acontecer com a duplicação.

    Santo Antônio do Descoberto foi uma cidade que nos preocupou muito, porque houve lá o assassinato de um jornalista, de um crítico esportivo, há mais ou menos um mês e meio; depois, assassinaram o pastor de igreja evangélica, vice-presidente de um partido que concorria às eleições. Começou a haver uma violência danada! Fomos ao Ministro da Justiça, ao Ministério Público Federal, estivemos lá presentes, conversamos com o Secretário de Segurança do Estado de Goiás e com o Secretário de Segurança do Distrito Federal, e, graças a Deus, as eleições acabaram transcorrendo em paz lá em Santo Antônio também, para nossa alegria.

    Nós vimos com tristeza, nobre Senador Cristovam, que um Parlamentar, um amigo nosso de três mandatos, José Gomes, foi assassinado covardemente, há mais ou menos duas semanas, em Itumbiara, quando fazia o exercício cidadão de participar de uma carreata. Alguns falam que foi acerto pessoal ou rixa, mas o que interessa é que ocorreu em praça pública, num ambiente onde todos tinham o direito de se manifestar sem serem mutilados, sem serem assassinados. Isso ocorreu, e a Polícia tomou as atitudes, o Ministério da Justiça tomou as atitudes, a Força de Segurança tomou as atitudes, e ontem ocorreram as eleições lá sem nenhum transtorno.

    Então, eu fico bastante feliz por isso e cumprimento todos os que ganharam, cumprimento todos os que perderam, porque participaram, competiram. E com todos os que ganharam a gente quer realmente trabalhar.

    Na minha cidade, onde me criei e fiz o meu primário, o meu secundário, ganhou, inclusive, um partidário de V. Exª, que é um parente meu, um primo meu, que é o Dr. Allysson, um médico preparado de Alexânia, do PPS. Eu optei, nessas eleições, por não ir a Alexânia. Como sou nascido e criado lá, eu até falei com o Dr. Allysson, uma pessoa muito distinta, muito educada, que quem ganhasse teria o meu apoio. O que eu puder fazer para que Alexânia possa asfaltar a estrada que liga Olhos d´Água a Corumbá, para que Alexânia possa ter o seu desenvolvimento industrial, a sua geração de emprego, eu farei. Meu gabinete vai estar de portas abertas ao Dr. Allysson, que é um correligionário do seu Partido que ganhou a eleição lá, um jovem promissor, Allysson Silva Lima. E quero cumprimentar toda a população de Alexânia, que também renovou mais da metade de sua Câmara de Vereadores, um fato inédito.

    Os demais locais do Entorno demonstram que algumas forças políticas tradicionais mantiveram o seu trabalho. Quero cumprimentar a nossa querida Deputada Estadual e Secretária da Cidadania do Estado de Goiás, Lêda Borges, pelo trabalho extraordinário que fez em Valparaíso, elegendo o seu candidato, que alguns pejorativamente chamavam de "chaveirinho" da Lêda. A Lêda demonstrou a sua liderança, porque eu mesmo apoiei o adversário, apoiei o candidato Afrânio. E todo mundo da classe política, praticamente, à exceção da Lêda, apoiou o Afrânio. E nós perdemos as eleições em Valparaíso, demonstrando que uma mulher de luta, uma mulher que batalha bastante, tipo a Lêda, tem a sua liderança inconteste em Valparaíso, o que me faz parabenizar o seu candidato Pábio Mossoró pela vitória.

    O PSDB foi o grande vitorioso nessa região sul, nesse cone sul aqui do Entorno, nobre Senador Cristovam, vencendo em Valparaíso, vencendo também no Novo Gama, onde ganhou a Sônia Chaves, uma ex-Deputada do PSDB, e vencendo em Luziânia, embora esteja sub judice, numa disputa apertadíssima. É lamentável, porque passa a eleição, e o processo continua no tapetão. O candidato que ganhou em Luziânia, que é o candidato Cristovão Tormin, atual prefeito, ganhou com uma diferença mínima, 726 votos, contra o candidato que inclusive eu apoiei, que é o candidato do PSDB de Luziânia, que é o Marcelo Melo, um bom candidato também. Mas nas urnas foi o Cristóvão Tormin, atual prefeito, quem ganhou, com 726 votos de diferença. Só que, pelo resultado neste momento, ainda é o Marcelo, que é o meu candidato, que está ganhando, porque vai depender da análise do TSE para saber quem de fato vai ser o Prefeito de Luziânia depois do recurso. São dois ótimos candidatos. Eu acho que Luziânia está em ótimas mãos, seja com Cristóvão, seja com Marcelo, que foi o candidato que teve o meu apoio.

    Em Cristalina, que é outra cidade importante para nós aqui também, um senhor do sindicato, Daniel do Sindicato, ganhou a eleição muito bem, com mais de 60% dos votos, demonstrando a capacidade de discussão desse dirigente sindical lá de Cristalina.

    O meu candidato aqui em Formosa, o Deputado Estadual Ernesto Roller, ganhou a eleição com uma diferença muito grande, com quase 70% dos votos, demonstrando quase uma unanimidade na cidade de Formosa na disputa.

    O meu candidato em Planaltina de Goiás, Dr. Davi, também foi muito bem votado e ganhou bem as eleições. Espero contar agora com meus amigos que foram derrotados lá, como o meu amigo e do senhor, Senador Cristovam, o nosso Delegado Cristiomário, que perdeu a eleição para o Dr. Davi, que era o meu candidato lá em Planaltina de Goiás - mas o Cristiomário tem um trabalho extraordinário em Planaltina e pode ajudar a somar -, e o Reis, atual Prefeito, que foi o segundo colocado nas eleições.

    Eu apoiei o Hildo do Candango, em Águas Lindas, que foi o único candidato que apoiei para reeleição. O Hildo do Candango conseguiu a reeleição, um candidato que tem feito um trabalho extraordinário na cidade de Águas Lindas. Quero poder continuar ajudando Águas Lindas no desenvolvimento, porque é muito importante para nós, do Distrito Federal, especialmente para a população de Ceilândia e Brazlândia, que Águas Lindas possa gerar emprego e se desenvolver até para não haver essa migração diária de Águas Lindas para cá. Os moradores de Águas Lindas são muito bem-vindos, mas precisam do emprego lá para facilitar para as famílias, para facilitar para todo mundo. Então, o Hildo do Candango, que teve o meu apoio, foi o vitorioso. Tenho certeza de que ele vai continuar fazendo uma boa administração.

    Na cidade de Padre Bernardo, apoiei uma advogada do ex-Partido do senhor, do PTD, Drª Aline, uma pessoa extraordinária, que perdeu a eleição por uma diferença mínima de votos para o atual Prefeito, Claudienio, que também é uma pessoa boa, do PSDB, que teve o apoio do Governo do Estado. Foi uma eleição limpa, tranquila. Quero parabenizar o Claudienio e dizer que nós estamos aqui às ordens para ajudar a população de Padre Bernardo, principalmente por causa da necessidade de duplicarmos o trecho Taguatinga-Brasília até Padre Bernardo, passando por Brazlândia, para acabar com esse bando de acidentes.

    Em Santo Antônio do Descoberto, o candidato do meu Partido, Dr. Adolpho, ganhou as eleições, inclusive do candidato que eu apoiava, que era do PR. A nossa candidata lá era a Estela. Quero parabenizar o Dr. Adolpho e dizer que meu gabinete está disponível e aberto à discussão lá de Santo Antônio do Descoberto. Nós precisamos conter a violência de Santo Antônio do Descoberto. Temos que afastar o crime organizado daquela importante cidade. Precisamos duplicar a ligação de Santo Antônio do Descoberto à BR-060 por causa do bando de acidentes. Colegas meus da CEB morreram em acidentes ali, naquela via. É uma via perigosa e precisa ser recuperada.

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Até Mimoso também.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - Mimoso. O senhor esteve em Mimoso, não foi?

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Levei mais de duas horas daqui a Mimoso. E não faz sentido, a cento e poucos quilômetros daqui, levar tanto tempo.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - Pois é, porque a pista não é duplicada e é perigosa.

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Como também até Brasilinha, Planaltina de Goiás. Demorei demais para chegar lá.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - É terrível.

    Então, precisamos fazer uma discussão, talvez um seminário, Senador Cristovam. Talvez eu, o Senador Reguffe e o senhor, nós três aqui, no Senado Federal, poderíamos discutir um seminário da infraestrutura, da educação, da saúde, principalmente das políticas constitucionais, do transporte e da segurança com esses prefeitos eleitos. Nós poderíamos entrar em contato com a assessoria de todos eles. Poderíamos tirar um dia nosso e até convidar também a Bancada de Deputados Federais para fazermos um debate para ver como nós podemos ajudar, porque a solução do Entorno é uma solução também para Brasília. Por isso, na Ride (Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno), precisamos trabalhar muito para gerar emprego e gerar, efetivamente, desenvolvimento.

    Na Cidade Ocidental - não podia deixar de falar -, ganhou um jovem trabalhador, um síndico aqui em Brasília, que é o Fábio Correa, uma pessoa que fez uma campanha limpa e tranquila. Lá também eu apoiei um servidor público concursado, que era o adversário do Fábio Correa, o nosso querido Paulo Rogério. O Paulo Rogério teve uma votação excepcional e ficou em segundo lugar. Mas o Fábio Correa, que foi o vitorioso lá, do PRTB, é uma pessoa que merece todo o nosso apoio na Cidade Ocidental, porque nós sabemos o tanto de problema que a cidade tem, inclusive com relação à habitação, com relação ao fornecimento d'água, com relação à educação.

    No Novo Gama, eu apoiei dois empresários, que foram o Alan do Sacolão e o Carlinhos do Mangão, que fizeram uma campanha muito bonita, muito limpa, muito tranquila. Foi o único lugar para o qual fui, no sábado, fazer campanha. Participei de uma carreata que literalmente parou o Novo Gama. Mas, como falei, a Sônia, no jargão popular, é um animal político. Ela provou isso, ganhando a eleição. Todo mundo aplaudiu o Carlinhos do Mangão e o Alan do Sacolão, que foram os candidatos lá, mas a Sônia demonstrou que ela é uma potência muito grande.

    É muito bom para mim, que fui o Relator do empoderamento da mulher no esporte e na política, ver que uma candidata, como a Sônia, conseguiu dar a volta por cima tão fortemente. Os meus candidatos lá, que eram o Alan do Sacolão e o Carlinhos do Mangão, fizeram uma campanha, nobre Senador, de gente grande, uma campanha rua a rua, corpo a corpo, uma campanha pobre, humilde, mas bonita, e a Sônia soube se estabelecer.

    Então, nós só temos que aplaudir e falar o seguinte: estamos aqui para apoiar essas novas figuras.

    Aqui, do Senado Federal, nós tivemos a eleição de um colega nosso, o Zé Diniz, em Abadiânia. Foi eleito Prefeito de Abadiânia. O Zé Diniz é uma pessoa do bem. Vai agora administrar a cidade de Abadiânia. Todo mundo sabe que Abadiânia tem aquele curador, o João, que atrai gente do mundo inteiro, que vai a Abadiânia, e o Zé Diniz, que é funcionário do Senado Federal, agora passa a ser o Prefeito de Abadiânia, com a vitória de ontem.

    A minha capital, do meu Estado - eu sou nascido em Corumbá de Goiás, embora criado em Alexânia, que é filha de Corumbá -, foi para o segundo turno com duas boas pessoas. O primeiro, um senhor, já idoso, mas uma pessoa que criou Goiânia, que desenhou a cidade, que foi Prefeito por mais de duas vezes e que fez um trabalho extraordinário em Goiânia, que é o nosso nobre Iris Rezende, uma personalidade famosa no Estado de Goiás por todo o seu trabalho, as Vilas Mutirão, etc. Foi para o segundo turno com um candidato do PSB que também é realizador, Prefeito de uma cidade pequena, ao lado de Goiânia, que se chama Senador Canedo. Desenvolveu essa cidade e foi disputar a eleição de Goiânia com o Iris Rezende, que é uma figura histórica e que foi para o segundo turno, numa disputa dura. Foram 45% para um, 32% para o outro, e nós, daqui a 20 dias, vamos ter esse segundo turno em Goiânia, numa disputa dura.

    Lá em Anápolis, o candidato que o meu Partido apoiou, candidato do PT, inclusive - foi um lugar em que nós fizemos aliança com o PT -, o atual Prefeito, João Gomes 13, foi para o segundo turno contra outro candidato também de Anápolis, forte. A gente sabe que, em Anápolis, a disputa vai ser dura. O nosso Partido, o PMDB, está apoiando o João Gomes, do PT - não será fácil -, junto com Antônio Gomide, que foi um histórico Prefeito de Anápolis. Foi eleito o Vereador mais votado, como o nosso nobre Suplicy. O senhor sabia, Senador Cristovam, que foi o mais votado do Brasil? Como o Senador, mostrando humildade.

    Em Anápolis também, o nosso querido Prefeito Antônio Gomide, que foi Prefeito por oito anos, irmão do Deputado Federal Rubens Otoni, foi o Vereador mais votado de Anápolis, demonstrando que não é demérito nenhum uma pessoa sair de candidato a Governador ou de candidato a Senador, como ele foi, para ser candidato a Vereador em Anápolis, como o Suplicy também, que saiu de Senador para ser Vereador em São Paulo.

    Isso demonstra que, na política, há altos e baixos. Depende de onde você está atuando. Você tem é que atuar com ética, com moral, com a cabeça erguida, com a consciência limpa de fazer seu trabalho Parlamentar como nós fazemos aqui nesta Casa, sem vergonha de nossas ações. Não temos que nos envergonhar de nada, porque o que podemos fazer em prol da população de Brasília, em prol da população do Brasil, em prol da educação, em prol da segurança, em prol da saúde, em prol do transporte, no meu caso específico em prol da energia, da energia solar, da energia alternativa, do setor produtivo e também dos servidores públicos, devemos fazer.

    O senhor é o Senador educação, o senhor até já me apelidou aqui de Senador sol, Senador energia solar. E o que pudermos fazer juntos em prol dessas boas políticas não nos envergonhará nunca. E foi exatamente por isso que eu, o senhor, nosso nobre Presidente, e o Senador Reguffe tivemos a clareza de ter nossa posição tranquila em relação ao impeachment, sem ser golpistas, porque não somos golpistas. A carapuça não nos serve. Nós votamos em prol do Brasil, em prol de Brasília e em prol de uma nova sociedade que desponta nessas eleições, quando a discussão política é outra.

    Para concluir, quero concordar com V. Exª, quando diz que cada partido, para subsistir no primeiro turno, já que temos dois turnos, deveria lançar um candidato a Presidente. Acho que V. Exª tem razão nisto. Acho que nós dois poderíamos fazer uma emenda constitucional propondo que, se houver partido no Município, deve-se lançar um candidato a prefeito; Estado que tem partido tem que lançar candidato a Governador; e, no Brasil, todos os partidos têm que lançar candidato a Presidente. Há segundo turno para isto: no primeiro turno, vamos medir o tamanho de cada partido. Não pode haver essa mercancia de tempo de TV; não pode haver essa mercancia de outros subterfúgios eleitorais, prejudicando todo o processo e sendo um verdadeiro mercado persa. Nem sabemos onde estamos, porque a toda hora há um oferecendo isto ou aquilo, tudo ilegalidades, coisas nas quais jamais vamos nos envolver.

    Portanto, como queremos uma política feita com ética, com moral, com responsabilidade e cumprindo a legislação, creio que a proposta que V. Exª colocou hoje é de altíssimo alcance, e penso que temos condição de ter sucesso se conversarmos com os Líderes nesta Casa para superarmos as coisas que aprendemos nesta eleição, já que aprendemos a conviver com eleições pobres e humildes, vimos e enxergamos caixa dois correr frouxo, e isso tem que ser contido; vimos o abuso do poder econômico em alguns casos ainda existindo. Por exemplo, um candidato milionário pode doar quanto quiser para sua campanha. Então, o que ele faz? Doa o dinheiro para campanha e distribui para os vereadores fazerem uma campanha milionária também, enquanto outros que não têm candidatos milionários para fazer a doação para a conta da campanha não podem fazer nada.

    Portanto, são coisas que teremos que fazer para elaborarmos a reforma política necessária, a fim de que não tenhamos a repetição disso na próxima eleição para Presidente da República, para Senador, para Deputado Federal e para outras questões.

    Espero que V. Exª, sinceramente, possa estar com o seu nome disponível para ser um dos possíveis candidatos à Presidência da República, principalmente para defender sua bandeira, que é a nossa bandeira e a de todos os brasileiros, a bandeira da educação, porque, dessa forma, contribuirá imensamente para o debate no País. V. Exª disse na eleição em que foi candidato: ganhar ou não é relativo. O que interessa é que o senhor ganhou, quando pôs a educação na pauta da discussão deste País inteiro, de Norte a Sul. Sinceramente, se eu, algum dia, tivesse condição de me candidatar a Presidente, eu também colocaria a questão da energia solar, alternativa, de Norte a Sul, para fazer o debate.

(Soa a campainha.)

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - É fundamental a gente debater ideias, oportunidades, debater realmente a condição de a gente poder ter uma sociedade melhor e mais justa.

    Nobre Senador Cristovam, eu quero dizer para V. Exª e para todo o Brasil que está nos ouvindo que foi com muita alegria que eu vi os resultados de ontem das eleições, independentemente dos resultados. Dos resultados de ontem, o que mais me alegrou foi a não violência em vários aspectos. A eleição transcorreu sob controle. A outra, a agilidade do somatório de todos os resultados; a confiabilidade; o aprendizado que tivemos das reformas que vamos ter que fazer imediatamente, para que os erros ainda vigentes na lei eleitoral sejam corrigidos. E algumas lideranças confirmadas, como o caso que citei aqui do Entorno. Portanto, as lideranças não morreram.

    Temos esperança de que aquelas pessoas que dão a vida desde pequenas para fazer política ainda tenham credibilidade para fazer diferente. Foi o que mostrou a Leda Borges e a Sônia, nas duas eleições. As duas ganharam, em situação totalmente adversa. Em Valparaíso, por exemplo, todas as lideranças políticas se aliaram ao Prefeito Afrânio, que foi derrotado por Leda Borges e pelo governador do Estado, que estavam juntos lá. No Novo Gama, também. Praticamente, houve uma confluência muito grande de apoio a uma candidata, e eles perderam.

    Isso demonstrou que as lideranças ainda merecem todo o respeito, como nós sempre respeitamos, inclusive eu e o senhor. O senhor inclusive destacou que, no próximo ano, poderíamos fazer o dia do líder comunitário, o senhor que foi o patrono do líder comunitário desta Casa este ano. E eu já estou trabalhando no destacamento que o senhor me pediu para fazermos uma festa bonita no próximo ano, no do dia do líder comunitário.

    Então, nós, que respeitamos as lideranças que são construídas, saímos muito felizes nesse processo eleitoral.

    Era isso que eu queria registrar aqui neste momento, nesta sessão histórica de hoje.

    Quero dizer que há esperança, Senador Cristovam. Eu acho que nós podemos ter um Brasil melhor, mais jeitoso; que os nossos filhos, nossos netos, nossos bisnetos possam ter orgulho de estar vivendo nele e de estar gerando outros e outros descendentes.

    Obrigado, nobre Senador Cristovam.

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Obrigado, Senador.

    Eu só queria lembrar, quando o senhor falou que não houve golpe - e é lamentável que a gente precise dizer isto -, que, ontem, assistindo às eleições, eu vi quando a Presidenta Dilma foi votar. E eu pensei: João Goulart votou depois do golpe contra ele? Nunca mais. Morreu no exílio. Aliás, desde o dia seguinte ao 1º de outubro, no dia 2, ele já teve que ir para o Uruguai para sobreviver.

    A Presidenta Dilma teve um impeachment depois de quatro meses de um longo processo. Saiu mantendo oito assessores, se não me engano dois motoristas, automóvel, como eu acho certo para ex-Presidentes. Não reclamo. Está correto para ex-Presidentes. Um ex-Presidente não pode ser jogado na rua quando termina. Agora, não pode é dizer que houve um golpe e manter tudo isso. Deveria pelo menos recusar tudo isso. E foi votar. A verdade é que, talvez, por isso não tenham deixado a gente ver pela televisão ela entrando na cabine da urna, como os outros personagens importantes - e ela é uma personagem importante - que a gente vê votando. No caso dela, não deixaram entrar, talvez para que não víssemos ela votando. Mas eu me lembrei disso.

    E, depois de um golpe, o Presidente destituído vai votar?

    Eu não me lembro disso em outros lugares. E, no Brasil, o pobre do João Goulart não votou nunca mais desde o golpe que o derrubou; morreu no exílio.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - E olhe, nobre Senador, que João Goulart é um símbolo para nós da resistência democrática. Foi uma pessoa que fez muito por este País, uma pessoa que tem história. V. Exª relata bem: ele, sim, foi golpeado, porque não pôde permanecer para defender as suas ideias, para poder continuar aquele trabalho que ele fazia nas reformas de base. Ele teve de sair do País e, depois, segundo até informações da Operação Condor, foi envenenado para não poder voltar mais ao seu país de origem e dar continuidade ao projeto que ele tinha.

    O senhor tem razão quanto a isso, e essa carapuça não serve nem para mim, nem para o senhor e não creio que para nenhum dos 81 Senadores, nem para os que votaram a favor e nem para os que votaram contra. Não existem golpistas. Existem pessoas com convicções e pontos de vista que defenderam aqui, pessoas que colocaram os seus posicionamentos.

    Eu lamento. O senhor conhece uma figura chamada Walter Célio, da CEB? Quando vejo uma pessoa como aquela...

(Soa a campainha.)

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - Nós sabemos o quanto nós trabalhamos efetivamente, falando um monte de coisas impróprias. Não tem nada a ver com a pessoa, estou dando apenas o exemplo de uma - e são vários que há por aí -, achando que a história do senhor, a minha, a do Reguffe ou de qualquer um vai ser contaminada por termos defendido a democracia e o direito de as pessoas prevalecerem à legalidade. E foi o que nós fizemos aqui nesse projeto. Tanto é que nos alegrou muito saber que ontem a Dilma pôde votar com tranquilidade, manifestar as suas questões, e está lá com as suas prerrogativas garantidas como ex-Presidente da República.

    Inclusive, nós ainda fizemos mais, tanto eu quanto V. Exª, que aqui não aceitamos a cassação dos direitos políticos da ex-Presidente da República. Fizemos esse gesto de compreensão para uma pessoa que tanto eu quanto V. Exª não vimos e não notamos ter feito nenhum desvio de dinheiro público, nenhum tipo de falcatrua, que nós estamos acostumados a ver por aí. Então, nessa tese - nunca ficou provado nenhum tipo de evento como esse -, nós votamos não cassando os direitos políticos da Presidente. Só cassamos o retorno dela para a vida comum. Só isso que fizemos.

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Eu continuo achando que votamos certo. Não sei do ponto de vista constitucional, porque, quando eu votei, estava aqui o Presidente do Supremo. Eu disse: Excelência, no que se refere à Constituição, é o senhor quem fala. Agora, eu voto pela manutenção dos direitos, porque sou a favor de cassar o mandato de quem não está indo bem e cometeu crime. Eu sou contra cassar o direito de o eleitor votar até mesmo nessa pessoa.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - Perfeitamente.

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Além disso, se há dúvida em relação ao Presidente, na dúvida, eu fico com o Brasil. Mas, se há dúvida em relação ao réu, na dúvida, a gente fica com o réu. Pelo Brasil, eu votei pela destituição, no impeachment. Pela pessoa da Presidente, eu votei pela manutenção de seus direitos.

    Apesar disso, não apenas falam em golpe como da casa, do apartamento das minhas netas até a escola delas colocaram cartazes com a minha foto, onde está escrito: "Vovô é golpista."

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - Meu Deus do céu, isso é um absurdo, Senador Cristovam!

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Ou seja, estão querendo não apenas envolver a família, o que já é um absurdo, mas as netas, que são algo mais especial até que a família.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - Com certeza.

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Se o senhor pegar a L2, vindo do final para o início, que é o caminho da escola onde elas estudam, vai ver fotos minhas com essa frase em cima: "Meu vovô é golpista."

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - É um absurdo! Mas isso já faz parte da história, não é, nobre Senador Cristovam? Nós não nos arrependemos de nada, porque, como o senhor falou, nós votamos pelo Brasil com relação à destituição, e votamos pelo direito da dúvida com relação à ré quando nós a absolvemos da perda de direitos políticos.

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Mas confesso que eu estava e me sinto preparado para enfrentar tudo contra mim, até atentado, se fizerem.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - Claro.

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Contra mim.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - Isso, contra a gente.

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Mas contra minha família, contra minhas netas, eu não estava.

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - Abala, não é?

    O SR. PRESIDENTE (Cristovam Buarque. Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - E, quando eu vi isso, confesso que fiquei sentido, mas, no lugar de pensar "Está vendo? Eu poderia ter evitado votando contra", sabe o que me veio? Eu fiz bem em votar pelo impeachment, porque, se esses caras continuassem mais cinco anos aí, o que eles não iam fazer? O que eles não iam fazer se tivessem ficado aqui mais cinco, seis anos?

    O SR. HÉLIO JOSÉ (PMDB - DF) - É verdade. E essa perda, nobre Senador Cristovam, de mais da metade das prefeituras dirigidas por eles comprovou que nós estávamos na tese correta, porque, em todas as grandes cidades em que eles competiram, praticamente ficaram fora, à exceção de uma cidade no Acre. Eu e o senhor, que conhecemos bem nosso amigo Jorge Viana e o Tião Viana, sabemos como se dá a relação no Acre, a história do dia a dia no Acre. Por isso que o nosso nobre engenheiro lá permaneceu como prefeito da cidade no Acre e foi reeleito lá pelo PT. É a única capital em que o Partido dos Trabalhadores prevalece comandando.

    Está no segundo turno em Recife, mas não creio que vai haver reversão no Recife. A diferença foi mínima, foi quase de 1% apenas. Mas, em Rio Branco, prevaleceu o atual prefeito. Em cidades grandes, há esse caso que eu falei para o senhor de Anápolis, cujo candidato tem, inclusive, meu apoio, porque é um candidato daquele PT de que eu e o senhor somos amigos, aquele PT do diálogo, sem crise, sem confusão, sem arrogância. Errar, nobre Senador Cristovam, todo mundo erra; o que não pode é permanecer no erro e nem ser arrogante para não consertar.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/10/2016 - Página 9