Pela ordem durante a 105ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro de vista a Israel, e crítica à diplomacia brasileira por autorizar a visita de um aiatolá iraniano, que prega a destruição de Israel, ao Brasil.

Crítica a Nicolas Maduro por realizar prisões políticas na Venezuela.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
POLITICA INTERNACIONAL:
  • Registro de vista a Israel, e crítica à diplomacia brasileira por autorizar a visita de um aiatolá iraniano, que prega a destruição de Israel, ao Brasil.
DIREITOS HUMANOS E MINORIAS:
  • Crítica a Nicolas Maduro por realizar prisões políticas na Venezuela.
Publicação
Publicação no DSF de 02/08/2017 - Página 63
Assuntos
Outros > POLITICA INTERNACIONAL
Outros > DIREITOS HUMANOS E MINORIAS
Indexação
  • REGISTRO, VISITA, PAIS ESTRANGEIRO, ISRAEL, CRITICA, DIPLOMACIA, BRASIL, MOTIVO, AUTORIZAÇÃO, LIDER, RELIGIÃO, ORIGEM, IRÃ, AUTOR, DISCURSO, VIOLENCIA.
  • CRITICA, PRESIDENTE, VENEZUELA, MOTIVO, PRISÃO, POLITICA, OPOSIÇÃO, REGISTRO, SITUAÇÃO, DITADURA, PAIS ESTRANGEIRO.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Senadores.

    Sr. Presidente, quero fazer um registro desse período de recesso, desses últimos dez dias. Eu estive em Israel. Estive em Israel pela primeira vez em 1986, quando fui Israel como cristão que sou, viver a emoção de quem conhece a Bíblia, de quem ama a Deus, e a emoção, Senador João Alberto, de estar nos lugares onde Jesus andou, onde passou, onde deu a sua vida por nós. E, gostem ou não gostem – alguns odeiam –, mas Deus escolheu aquele povo. E, ao fazer este registro da minha estada em Israel pela quinta ou sexta vez, não sei – espero em Deus ter saúde para voltar outras vezes –, estive acompanhado da minha esposa e, músico que sou, com uma história de 37 anos de carreira, 22 CDs gravados, fui lá gravar sete clipes.

    Queria fazer um registro, Senador João Alberto, Senador Eunício, de que o Brasil recebeu, na semana próxima passada, um aiatolá, um líder religioso iraquiano que vive no Irã e que prega a destruição de Israel. Esse homem, incentivador de grupos terroristas, fascinado, exerce fascínio sobre o assassinato e se vale das democracias, como a nossa, para espalhar, num país como o nosso, que é um país laico, as suas igrejas.

    Nós, aqui, temos liberdade de pregar em qualquer lugar, mas os seus países não abrem as portas, e muito pelo contrário. Por exemplo, hoje o Egito não está dando conta de proteger os cristãos que são mortos, são decapitados nesses países onde esses terroristas, em nome de Alá, pregam a morte e a destruição de cristãos e a destruição de Israel.

    Por isso, o meu repúdio, a minha insatisfação com a diplomacia brasileira, por ter permitido que esse cidadão que prega a morte, a destruição, incentivador de grupos terroristas, viesse ao País para poder dar palestras aqui, Sr. Presidente.

    Faço esse registro em nome de milhões de cristãos deste País que amam Israel. Aliás, somos um país majoritariamente cristão.

    E faço um segundo registro, Sr. Presidente, com relação à prisão do Leopoldo López, mais uma vez, pelo ditador Maduro. Infelizmente, aqui no Brasil, algumas pessoas têm fascínio por ditadores. E, na verdade, aqueles que têm fascínio por ditadores se autodenominam donos dos direitos humanos no Brasil e pregam direitos humanos como se os humanos não tivessem direito. Eles têm fascínio por ditadores. Na verdade, eles nunca lutaram por democracia, aqui no Brasil, porque, na verdade, o que eles queriam era a ditadura do proletariado. Eles queriam derrubar a ditadura militar, não por causa da democracia, porque não lutaram nunca por democracia, mas queriam a ditadura do proletariado, e por isso eles defendem Maduro, porque quem prega direitos humanos precisa ter sensibilidade por milhares de pessoas que morrem naquele país, sem alimento. Um país que não tem nem papel higiênico para vender.

    Esse ditador, destruindo o país... Hoje, dois líderes foram levados de volta à prisão, o ex-prefeito de Caracas e o Leopoldo López, com quem me solidarizo, porque, além de não ter bandido de estimação, eu não tenho qualquer fascínio, não tenho qualquer alegria com ditadores, que não respeitam, de fato, os direitos humanos.

    Mas é uma contradição muito grande dos donos dos direitos humanos no Brasil. Há uma contradição muito grande daqueles que dizem que vão às ruas, no Brasil, promovem quebra-quebra e vandalismo e falam isso em nome da democracia. Que democracia? Nunca foi! Que fique o registro de que essas pessoas nunca lutaram por democracia. E, por isso, o fascínio dessas pessoas por esse ditador chamado Maduro.

    Eu espero, Sr. Presidente, que este Parlamento, que este Senado da República, que tem uma maioria absoluta de homens e mulheres cristãos, que têm outra visão da vida, faça um voto de repúdio ao exercício da tirania do Sr. Maduro no seu país.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 02/08/2017 - Página 63