Discurso durante a 131ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro dos avanços econômicos do Governo de Michel Temer.

Autor
Airton Sandoval (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/SP)
Nome completo: Airton Sandoval Santana
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL:
  • Registro dos avanços econômicos do Governo de Michel Temer.
Publicação
Publicação no DSF de 14/09/2017 - Página 47
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL
Indexação
  • ELOGIO, GOVERNO FEDERAL, GESTÃO, MICHEL TEMER, PRESIDENTE DA REPUBLICA, MOTIVO, MELHORIA, ECONOMIA NACIONAL, RETOMADA, DESENVOLVIMENTO, DEFESA, ALTERAÇÃO, LEGISLAÇÃO PREVIDENCIARIA.

    O SR. AIRTON SANDOVAL (PMDB - SP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Presidente Cássio Cunha Lima, V. Exª, sentado nessa importante cadeira desta Casa mais importante do Parlamento brasileiro, me traz grandes lembranças, não só com relação a V. Exª, mas especialmente com relação ao seu progenitor, o Deputado Ronaldo e, depois, Senador Ronaldo Cunha Lima, que foi um grande companheiro na Frente Municipalista Nacional, uma instituição que realizou várias marchas a Brasília, enfrentando, inclusive, nos primeiros tempos, a ditadura, para defender os interesses dos Municípios brasileiros. Portanto, Senador, para mim é uma grata lembrança não só a sua presença nesta Casa, mas a convivência também que tivemos na Constituinte, especialmente do seu pai, de quem guardo a lembrança no coração.

    Sr. Presidente, colegas Senadores e Senadoras, brasileiros que me acompanham pelas redes sociais e pelos canais de comunicação do Senado Federal, subo a esta tribuna hoje para fazer um registro mais do que necessário, o registro de que o nosso País está saindo do atraso e da letargia em que foi mergulhado. No horizonte próximo, já é possível vislumbrar a retomada do desenvolvimento, uma retomada que não teria sido possível se não fosse o senso de responsabilidade do Presidente Temer e a sua capacidade de entender que não há governo que prospere sem diálogo com o Parlamento. Nos 13 anos de governo do PT, mais fortemente no desgoverno da Srª Dilma Rousseff, o que se viu foi uma ruptura com o Congresso, o desprezo e a negação daqueles que legitimamente representam o povo. Hoje, finalmente, temos um Planalto que tem as portas e os seus canais de comunicação abertos à verdadeira representação popular. E aqui vou usar uma frase do Presidente Temer: "O Congresso, que antes era um apêndice do Governo, hoje é um parceiro". É verdade, Sr. Presidente.

    O Presidente conquistou uma base expressiva entre os Parlamentares que entendem as necessidades da Nação e têm votado sistematicamente pelas medidas que representam avanços, que representam a cura para os piores males que podem acometer uma nação: o populismo e a incompetência.

    Com uma equipe econômica focada no desenvolvimento, equipe esta que tem sua competência reconhecida até pelos que se opõem ao Governo, o Presidente Temer, legitimamente eleito numa chapa para a Presidência da República em 2014, tem trabalhado para que o Brasil saia do buraco em que foi colocado e dê uma guinada rumo ao equilíbrio das contas públicas, com o ajuste fiscal baseado na fixação de um teto para as despesas; com a reforma trabalhista tão necessária e, ainda por aprovar, a reforma da previdência, que vem para garantir direitos, para garantir que aposentados de hoje e de amanhã recebam a sua justa aposentadoria e para preservar o sistema previdenciário brasileiro.

    A expectativa de vida da nossa população evoluiu e se ampliou, e o País tem que ter responsabilidade com seus idosos. Governos passados sabiam e até diziam que tinham de fazer a reforma da previdência, mas o medo de serem impopulares os impediu, bem como a covardia de olhar nos olhos da Nação, e fazer o que tinha que ser feito os paralisou. Os 15 anos de um governo populista e demagogo, de um passado recente, venderam para o povo a farsa de que tudo estava bem. Hoje, segundo dados do Governo Federal, temos a previsão de um déficit que pode chegar a R$255 bilhões na Previdência. Isso é mais do que preocupante, Sr. Presidente. É assustador.

    Felizmente, hoje também temos na Presidência da República uma gestão consequente, focada no futuro. E é preciso que se entenda isto: não se dirige uma nação com vistas ao imediatismo ou à manutenção de um projeto de poder egocentrado e populista. O governo atual tem compromisso com o País e a coragem para fazer as mudanças essenciais.

    Quem acompanha o desempenho econômico do País sabe que, de um ano para cá, melhoramos do ponto de vista das finanças públicas: a inflação sob controle; juros em queda; vagas de emprego em recuperação. O resultado do PIB do segundo trimestre evidencia que uma economia que bateu no fundo do poço começa a se recuperar, e as projeções para 2018 nos deixam mais otimistas. Claro que o número de - 0,2% não é motivo para que se soltem fogos, mas, ainda assim, seguimos acreditando no grande salto que ainda vamos dar, rumo ao desenvolvimento efetivo.

    Com um PIB positivo, o Brasil traz de volta a confiança dos investidores do setor produtivo nacional e internacional e resgata o emprego que foi tirado de 14 milhões de brasileiros.

    Nossa imagem além das fronteiras é hoje felizmente outra, porque, finalmente, temos uma nova política externa, agora sob o comando do meu titular, Ministro Aloysio Nunes Ferreira, que, com trabalho e responsabilidade, tem resgatado o respeito e a credibilidade do Brasil no cenário internacional e no mercado externo.

    Sabemos que a economia é movida basicamente por expectativas de inflação, de juros ou de crescimento. O que o Governo fez nesses 16 meses foi justamente ancorar essas expectativas. O desgoverno do PT nos legou o aumento descontrolado da inflação, a perda do poder de compra, o desemprego e a falta de esperança para 14 milhões de brasileiros. Hoje, vislumbramos uma inflação sob controle. O índice acumulado no ano foi de 1,62%, menor índice para um mês de agosto desde a implantação do Plano Real em 1994. E, segundo o IBGE, vem perdendo força mês a mês. A inflação está abaixo da meta definida pelo Banco Central para 2017, que é de 4,5%. Se isso não é uma vitória, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu não sei o que é. A taxa de juros no governo Dilma, do PT, chegou a 14,25%. O Banco Central – o novo Banco Central do Governo Temer – tem trabalhado com responsabilidade na redução na taxa. Chegamos a 8,25% e temos a convicção de que até o fim deste ano ela cairá mais ainda.

    Eu poderia discorrer aqui sobre tantas vitórias para o povo brasileiro neste último ano, seja na modernização das leis, seja no avanço da economia. Claro que não somos ingênuos de comemorar sem olhar para os desafios que ainda temos pela frente, como a geração de mais emprego, o que é urgente, mas temos que ser realistas e honestos em reconhecer que estamos no rumo certo, no rumo do equilíbrio fiscal e da expansão da produtividade. Temos pela frente as reformas tributária e previdenciária. Com coragem e determinação, vamos fazê-las para seguir avançando e colocar o Brasil definitivamente no século XXI como um País de vanguarda, uma Nação que nunca mais admitirá que seu comando caia nas mãos de farsantes e demagogos travestidos de socialistas.

    Vamos superar juntos todas as mazelas, todos os tristes acontecimentos que hoje vivenciamos no dia a dia, porque somos Brasil, somos fortes e corajosos, somos uma Nação que merece prosperar, uma Nação que precisa de paz, Presidente.

    Muito obrigado, Sr. Presidente.

    Muito obrigado, Senadores e Senadoras.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/09/2017 - Página 47