Discurso durante a 92ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Considerações acerca da questão energética no Estado de Roraima (RR).

Relato das condições dos venezuelanos no Estado de S. Exª.

Autor
Mecias de Jesus (PRB - REPUBLICANOS/RR)
Nome completo: Antônio Mecias Pereira de Jesus
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
MINAS E ENERGIA:
  • Considerações acerca da questão energética no Estado de Roraima (RR).
GOVERNO ESTADUAL:
  • Relato das condições dos venezuelanos no Estado de S. Exª.
Aparteantes
Eduardo Girão.
Publicação
Publicação no DSF de 08/06/2019 - Página 74
Assuntos
Outros > MINAS E ENERGIA
Outros > GOVERNO ESTADUAL
Indexação
  • REGISTRO, POLITICA ENERGETICA, ESTADO DE RORAIMA (RR), DEPENDENCIA, ENERGIA, USINA HIDROELETRICA, PAIS ESTRANGEIRO, VENEZUELA.
  • REGISTRO, IMIGRAÇÃO, PAIS ESTRANGEIRO, VENEZUELA, CRITICA, AUSENCIA, GOVERNO FEDERAL, COMENTARIO, SITUAÇÃO, EDUCAÇÃO, SAUDE.

    O SR. MECIAS DE JESUS (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PRB - RR. Para discursar.) – Meu amigo, Presidente, Capitão Styvenson; meu amigo Senador Eduardo Girão; servidores aqui da Casa; Sras. e Srs. Senadores, também quero parabenizá-los. V. Exas. aqui, desde às 10 da manhã, fazendo um brilhante trabalho, uma discussão de temas importantíssimos para o Brasil, e acompanhados aí dos servidores da Casa.

    Eu também faço questão de citar o Zezinho, para cumprimentar a todos os servidores da Casa, porque todos eles... E eu tenho dito lá, no meu Estado de Roraima, que uma coisa me deixou muito feliz no Senado da República: o profissionalismo e a competência dos servidores do Senado da República. Isso tem me deixado muito feliz, porque, de fato, é questão de orgulho para nós, sobretudo para nós que chegamos aqui, no primeiro mandato de Senador da República, e que somos orientados por um time de primeira qualidade.

    O tema que V. Exas. abordam hoje é palpitante e é, sem dúvida nenhuma, merecedor de toda a atenção. Uma discussão muito mais profunda ainda há de se ter nas comissões, sobretudo na próxima quarta-feira.

    Em princípio, eu também sou favorável ao armamento da família, mas não ao armamento da população na rua. Eu sou favorável a que o pai de família, a que a mãe de família possa ter na sua casa, para defesa da sua residência, da sua família, uma arma, mas sou totalmente contrário à população andar armada.

    O Capitão Styvenson, nosso querido Senador do Rio Grande do Norte, que mostra a todo momento aqui por que o povo do Rio Grande do Norte o escolheu, também como V. Exa. – e eu dizia ali para o Capitão Styvenson: o Senador Girão é um craque. Ali, quando confabulava com ele, enquanto V. Exa. usava a tribuna.

    Ninguém que veio para cá veio... Só veio para cá quem teve dois méritos: um mérito com o povo e um mérito com Deus.

    Aqui podem até não estar os melhores, mas estão aqueles que o povo brasileiro escolheu. Aqui estão aqueles que o povo de Roraima escolheu, que o povo do Rio Grande do Norte escolheu, que o povo do Ceará escolheu... Para muitos, nós podemos não ser os melhores, mas para a maioria do povo do nosso Estado nós somos os melhores, e é por isso que nós estamos aqui.

    Mas, Sr. Presidente, eu vim hoje tratar de um outro assunto também, um assunto que é latente no Estado de Roraima, que é a questão energética. Eu trouxe até um discurso pronto, para não me alongar muito, até porque já vamos chegar às duas da tarde, e eu já vejo estrelinhas ali nos olhos do capitão Styvenson, que preside com muito brio esta sessão.

    Vou fazer um relato aqui, Sr. Presidente, para não me alongar muito: no último dia 31, realizou-se em São Paulo um leilão para fornecimento de energia para o Estado de Roraima. O leilão alcançou a movimentação de R$1,6 bilhão em investimento. O objetivo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, é contratar uma potência nominal de 293,8MW, para atender ao único Estado da Federação que não se encontra interligado ao sistema nacional de energia elétrica, que é o Estado de Roraima. Grande parte da energia fornecida a Roraima, como é do conhecimento de V. Exas., é originada da Hidrelétrica de Guri, na Venezuela. A conturbada situação política do nosso vizinho país causou grave deterioração na prestação de serviços, suspendendo praticamente o fornecimento de energia elétrica ao nosso Estado.

    Mas mais importante do que a realização do leilão é o anúncio de que preços pagos pelo fornecimento de energia deverão ser reduzidos em cerca de 35%. Não é sem tempo, porque os que vivem no Estado de Roraima pagam a energia mais cara do Planeta, e não é apenas uma figura de retórica: basta circular pelos bairros mais pobres de Boa Vista, pelos Municípios do interior de Roraima e conversar com as pessoas para constatar que as contas de energia ultrapassam o valor do salário mínimo. Isso tornou literalmente impossível saldar as contas apresentadas.

    O fornecimento de energia elétrica limpa e barata irá promover a segurança tão ansiada por aqueles que desejam investir na nossa atividade econômica. Roraima precisa se desenvolver, gerar empregos e descortinar um novo horizonte, assegurar o futuro das novas gerações. O nosso Estado tem ampliado o seu número de habitantes, principalmente em função do grande fluxo de refugiados vindos da Venezuela, e é preciso que se ofereçam oportunidade e renda para todos. Enquanto isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, vamos aguardar o início da construção do Linhão de Tucuruí: o Governo Federal tem se comprometido de que, até o início de julho, esses trabalhos da construção do Linhão de Tucuruí irão se iniciar.

    Roraima tem pressa. Roraima não pode mais esperar. Somos o Estado mais castigado da população brasileira. É preciso que se dê encaminhamento às sérias e preocupantes demandas, fortalecendo os sonhos e esperanças dos que confiam e esperam medidas convincentes e eficientes de seus representantes.

    É por isso, Sr. Presidente, que, em plena sexta-feira, às 14 horas, eu, V. Exas. e os servidores desta Casa sem almoço, mas com o intuito de trazer ao povo brasileiro e às autoridades da República os sonhos do povo do Estado de Roraima, de que precisamos crescer. 

    Temos os sonhos do povo do Estado de Roraima, precisamos crescer.

    Temos os mesmos sonhos dos demais Estados da Federação: gerar emprego e melhorar a vida da população do povo de Roraima.

    Muito obrigado, Sr. Presidente.

    Senador Girão, ouço V. Exa.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar PSDB/PODE/PSL/PODE - CE. Para apartear.) – Senador Mecias, um aparte.

    Parabéns pelo pronunciamento de V. Exa., com muita força, firmeza.

    Eu queria lhe fazer uma pergunta sobre o seu Estado, que eu tive a oportunidade de conhecer em 2011. Fui lançar um filme, eu tenho como hobby produzir filmes sobre cultura da paz, e produzi um filme sobre Chico Xavier chamado "As Mães de Chico Xavier". E fui a Boa Vista.

    Eu queria lhe perguntar, porque alguns amigos estiveram lá recentemente em Boa Vista, sobre essa tragédia, essa tragédia humanitária que está acontecendo na Venezuela. Eu falei há pouco sobre isso. Muitos irmãos, porque são irmãos nossos – irmãos não são só os do nosso sangue, não; irmãos não são só os que nasceram em nossa família, os nossos amigos, os brasileiros –, os venezuelanos também são irmãos nossos. Algumas caravanas de caridade, de fraternidade foram ao seu Estado e me relataram, aqui no gabinete do Senado, algo assim que eu disse: meu Jesus, o que está acontecendo?

    Eu queria saber que apoio o Governo Federal está dando, de fato, para que o coração bondoso dos roraimenses, que estão lá fazendo sopa à noite, atendendo pessoas que estão passando fome que vêm da Venezuela, fugindo, no meu modo de entender – respeito quem pensa diferente –, mas no meu modo entender, de uma ditadura brutal. É brutal o que os governos ultimamente têm feito lá na Venezuela.

    Eu tive relatos de juízes que começaram a dar sentenças que estavam contrariando o governo e suas famílias foram ameaçadas de morte se continuassem dando sentenças. E fugiram com a roupa do corpo: pegaram os filhos, a esposa e fugiram para Roraima com a roupa do corpo. Estão lá, vendendo bala, doce nas ruas de Roraima para tentar sobreviver.

    Então, eu queria saber. Se o senhor puder fazer um retrato do que está acontecendo, do que está sendo feito efetivamente pelo Governo brasileiro para apoiar os roraimenses, que estão acolhendo as pessoas. A interiorização para os outros Estados brasileiros, para levar nossos irmãos, que eu acho que têm que ser acolhidos, sim, no Brasil.

    Sim, nós estamos com problemas financeiros graves no Brasil, nós estamos, mas nós temos que dar um jeito para arrumar – e é possível, sim, arrumar – estrutura, condição para acolher essas famílias que estão vindo da Venezuela.

    Então, eu queria que o senhor desse um retrato da situação, de como estão hoje os venezuelanos que estão procurando abrigo lá em Roraima.

    O SR. MECIAS DE JESUS (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PRB - RR) – Senador Eduardo Girão, eu, com muita satisfação, respondo a V. Exa. sobre o retrato do que nós temos hoje lá.

    Primeiro, quero dizer que Roraima está chegando, a nossa população está chegando a um ponto que nenhum de nós desejamos: o de olhar os venezuelanos e ter um sentimento xenofóbico, porque aumenta a cada...

    Entram, lá em Roraima, cerca de mil venezuelanos por dia.

    Nos abrigos da Operação Acolhida das Forças Armadas, há, no máximo, seis mil venezuelanos abrigados. O restante está nas ruas, nos bairros periféricos, e, à noite, a grande maioria deles está cometendo crimes. Os crimes, em Roraima, aumentaram mais de 60% na capital e no interior do Estado depois da chegada dos venezuelanos. Quase todos os dias se ouve falar e se tem notícia de crimes bárbaros cometidos por venezuelanos.

    E o que o Governo Federal tem feito para isso? Montou abrigos. O Governo passado do Presidente Temer encaminhou para Roraima R$260 milhões para a Operação Acolhida para cuidar dos venezuelanos, e, neste ano, o Presidente Jair Bolsonaro já abriu uma nova medida provisória com R$223 milhões para os venezuelanos, para tratar dos venezuelanos que estão nos abrigos.

    Mas eu vou voltar lá para a fronteira, para Pacaraima. O Prefeito de Pacaraima, Juliano Torquato, esteve há poucos dias aqui – inclusive, esteve na Comissão de Relações Exteriores – e deu um dado que nós de Roraima já conhecemos. Ele tinha 2.018 alunos matriculados, e esse número, para 2019, foi para 3.635 alunos. Não é que aumentou a população de brasileiros em Pacaraima, não; não é que o povo de Roraima ou da Venezuela começou a fazer filho destemperadamente, de uma hora para outra, não. São venezuelanos, mais de 1.600 venezuelanos matriculados. O Prefeito não tem mais dinheiro para comprar merenda escolar, não tem dinheiro para manter seus postos de saúde, não tem ambulância, e o Estado também não tem.

    A população de Roraima enfrenta filas triplicadas no Hospital Geral, nas maternidades, nos postos de saúde, e o Governo Federal não tem ajudado o Governo de Roraima, infelizmente. Tem que mandar dinheiro também para a saúde pública do Estado de Roraima, tem que aumentar o repasse do SUS. Eu até sugiro ao Governo Federal que faça uma intervenção na saúde do Estado de Roraima. O Governador Antonio Denarium vai adorar essa intervenção para ver se realmente controla isso, porque os venezuelanos estão chegando lá desnutridos, cheios de doenças, com fome, e não há leitos para atender o povo de Roraima e muito menos para atender os venezuelanos, porque a maioria já chega a Roraima doente.

    Quem são as pessoas que estão chegando a Roraima dos venezuelanos? São as pessoas que viviam lá com uma ajuda do Governo Federal, como o Bolsa Família no Brasil. O Governo Maduro cortou isso. Essas pessoas lá não têm trabalho, não têm onde trabalhar, não têm mais o que receber, e correram para onde? Para Roraima, onde eles achavam que teriam uma vida melhor. Alguns conseguem – alguns conseguem. Mas os sinais de trânsito em Roraima estão lotados de pessoas, de pedintes vindos da Venezuela.

    Roraima não aguenta mais isso. E Roraima clama por socorro. Já disse isso aqui antes. Já disse isso antes, aqui na tribuna, e volto a repetir: Roraima clama por socorro, porque nós não suportamos mais isso. E essa saída de venezuelanos para outros Estados brasileiros, como V. Exa. perguntou, praticamente não existe. Os Prefeitos vão lá e procuram venezuelanos qualificados que possam conseguir emprego nos seus Estados, mas as pessoas que estão lá não têm mais essa qualificação.

    Os venezuelanos que têm dinheiro foram para outros países, foram para outros Estados. Os qualificados vão para outros Estados onde eles podem conseguir empregos; os que não têm essa qualificação e que não têm dinheiro ficam em Roraima. E o povo de Roraima está sofrendo muito por isso.

    Portanto, eu agradeço a V. Exa.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar PSDB/PODE/PSL/PODE - CE) – É só para me colocar à disposição de V. Exa., como líder do seu Estado, de que o senhor sempre fala com muito carinho, sempre defende pautas aqui em todas as comissões de que V. Exa. participa, sempre defende o seu Estado com muita honradez. E eu quero me colocar à disposição, está certo?

    Eu acho que a gente podia juntar um grupo de Senadores, em um desses finais de semana, para irmos a Roraima, conversarmos com as autoridades de Roraima, conversarmos com o povo de Roraima, conversarmos com os irmãos venezuelanos, para tomarmos consciência. Nós Senadores. E buscarmos o Governo Federal para saber que soluções nós podemos dar. Porque eu vi um documentário que foi liberado agora, Presidente, Senador Styvenson, e Senador Mecias de Jesus. Eu fiquei estarrecido com um documentário que não deixaram passar, foi censurado. Os documentaristas que estavam fazendo o documentário tiveram ameaças de toda ordem do governo venezuelano. Conseguiram uma fita que foi ao ar agora, na GloboNews, uma semana atrás, e eu fiquei estarrecido: os venezuelanos estão comendo lixo! Em pleno século XXI, os venezuelanos, para não morrerem de fome, estão comendo lixo, aqui do nosso lado. Aqui do nosso lado! Poderíamos ser nós. Poderíamos ser nós!

    Então, com os índices que V. Exa. colocou, que têm aumentado 60%, eu concordo. Eu concordo com os índices de violência. É o desespero.

    O SR. MECIAS DE JESUS (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PRB - RR) – É o desespero.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar PSDB/PODE/PSL/PODE - CE) – É o desespero. Barbaridade, não! Aí a gente tem que ter muito cuidado com isso, porque pode haver pessoas se aproveitando disso, mas o povo roraimense, em sua maioria, tem um sentimento de fraternidade muito grande e de acolhimento...

    O SR. MECIAS DE JESUS (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PRB - RR) – Sem dúvida. Sem dúvida.

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar PSDB/PODE/PSL/PODE - CE) – ... do princípio da empatia, de se colocar no lugar do outro e de estar acolhendo.

    Lá no Ceará, Senador Styvenson, algumas famílias chegaram da Venezuela. Pelo que eu pude acompanhar, famílias pobres da Venezuela conseguiram chegar até lá. Pegando carona, de um jeito ou de outro, chegaram lá e estão sendo acolhidas por entidades religiosas do Estado do Ceará, uma pastoral que faz um trabalho fantástico lá, que tem várias famílias da Venezuela... Acredito que é um dever nosso, como cristãos, tentar acolher mais famílias, levar para os Estados mais famílias venezuelanas, porque o momento é dramático naquele país. E eu espero que chegue ao fim.

    Eu peço agora ao povo brasileiro que está nos assistindo...

     

(Soa a campainha.)

    O Sr. Eduardo Girão (Bloco Parlamentar PSDB/PODE/PSL/PODE - CE) – Eu peço agora ao povo brasileiro que está nos assistindo que, além de tentar agir de alguma forma com relação a isso, fazendo caravanas... Houve uma caravana que foi lá para Roraima, chamada Auta de Souza, que foi fazer sopões lá, passou algumas semanas e me trouxe o que aconteceu, o que está acontecendo lá.

    E eu peço ao povo brasileiro que está nos assistindo e nos ouvindo que ore, ore para que essa ditadura acabe lá na Venezuela. Está na hora, está na hora.

    O Brasil tem um histórico de paz. Não é a gente invadindo, a gente tentando libertar o povo. Esse não é o nosso papel. Não é nosso papel. Mas a gente sabe do poder da oração, do poder da caridade, do amor, e eu acredito que a gente tem que orar de joelhos pela libertação do povo da Venezuela e acolher os venezuelanos que vierem para o Brasil, porque eles estão desesperados, desesperados. São massacrados por um Governo egoísta, ditador, que levou dinheiro nosso.

    Nós temos que abrir a caixa preta do BNDES. Há audiência pública marcada. Ha audiência pública marcada. Vai haver uma audiência pública proposta pelo Senador Flávio Arns, e V. Exa. deve estar presente, porque vai ser na CDH, para discutir a questão dos refugiados no Brasil. Vai ser, acho que na próxima semana, ou daqui a duas semanas. Depois eu posso lhe passar a data. Eu estava na aprovação dessa audiência, desse requerimento.

    Então, só para me colocar à disposição de V. Exa., para a gente formar um grupo de Senadores. O senhor é nosso Líder, para organizar. O Senador Telmário Mota também, eu acredito que possa fazer parte dessa comitiva. Acho que tem que estar todo mundo junto. O Chico Rodrigues também, não é? Nós irmos juntos e tentarmos ver o que é que nós podemos fazer efetivamente para ajudar esses irmãos que estão numa situação inimaginável.

    E poderíamos ser nós hoje. Poderíamos ser nós hoje. Espero que não, espero que não, e acredito que Deus tem outros planos para nossa Nação a partir de agora, mas podemos ser nós também. Podemos ser nós no futuro. Então, por isso que a gente precisa ter muita humanidade nesta hora.

    Muito obrigado.

    O SR. MECIAS DE JESUS (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/PRB - RR) – Obrigado, Senador Girão.

    Em conversas já com o Senador Telmário, com o Senador Chico, nós já conversamos sobre isso. Inclusive estamos preparando para oficializar com o Presidente, o Senador Davi Alcolumbre, essa ida de Senadores para conhecer de perto não só a situação dos venezuelanos, mas a situação dramática que vive todo o Estado de Roraima hoje, que é, no meu entendimento, o Estado mais castigado da população brasileira.

    Meu caro Presidente, Capitão Styvenson, muito obrigado pela oportunidade e que Deus abençoe todos nós. Deus abençoe o Brasil.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/06/2019 - Página 74