Fala da Presidência durante a 125ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Reflexão sobre mobilidade urbana e obras inacabadas no Estado de Mato Grosso (MT).

Expectativa acerca do novo presidente do BNDES.

Autor
Wellington Fagundes (PL - Partido Liberal/MT)
Nome completo: Wellington Antonio Fagundes
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
GOVERNO ESTADUAL:
  • Reflexão sobre mobilidade urbana e obras inacabadas no Estado de Mato Grosso (MT).
ECONOMIA:
  • Expectativa acerca do novo presidente do BNDES.
Publicação
Publicação no DSF de 18/07/2019 - Página 39
Assuntos
Outros > GOVERNO ESTADUAL
Outros > ECONOMIA
Indexação
  • COMENTARIO, MOBILIDADE URBANA, TRANSPORTE, INFRAESTRUTURA, OBRA PUBLICA, PARALISAÇÃO.
  • EXPECTATIVA, PRESIDENTE, BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL (BNDES), AUMENTO, EMPREGO, DISTRIBUIÇÃO, RECURSOS FINANCEIROS, PEQUENA EMPRESA.

    O SR. PRESIDENTE (Wellington Fagundes. Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT) – Agradeço, Senador Izalci.

    É importante dizer – V. Exa. aborda aqui a questão da mobilidade urbana; inclusive, na Medida Provisória 882, que estou relatando, também temos assuntos em relação ao Denatran – que hoje nós temos, no Brasil, mais de 40 mil acidentes com perda de vidas. Isso é mais do que muitas guerras. Então, a mobilidade urbana impacta a saúde, a educação, enfim, todas as áreas.

    Principalmente numa cidade como Brasília, que é uma cidade grande e que tem uma deficiência também muito forte. E um subsídio também muito forte: estávamos conversando com o Secretário e ele disse que em Brasília são R$900 milhões, por ano, de subsídio que o Estado tem que bancar.

    No meu Estado, em Mato Grosso, também temos, na capital, uma obra inacabada que é o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Infelizmente também é uma obra que foi mal começada e redunda hoje numa obra paralisada, com máquinas modernas compradas, todas ao relento, com a suscetibilidade de danos, de avarias muito grandes e, claro, também tecnologicamente sendo superadas. Por isso, estamos trabalhando aqui no sentido de fazer com que mais essa obra seja concluída por parte do Governo do Estado, em parceria também com o Governo Federal. Tanto é que fizemos, aqui na Comissão de Infraestrutura, uma audiência pública com o Secretário Nacional de Mobilidade Urbana para tratar não só do VLT de Mato Grosso, mas também do Rio Grande do Norte, com o Senador Jean Paul. Essa audiência foi extremamente importante porque redundou em audiências com o Governo do Estado de Mato Grosso e, agora, o Secretário já publicou uma portaria, criando uma comissão especial para definir os rumos a serem tomados pelo Governo Federal, através da Secretaria, e junto ao Governo do Estado, porque a obra, mesmo sendo feita pelo Governo do Estado de Mato Grosso, foi financiada pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Portanto, é recurso do trabalhador que financiou uma obra que está lá paralisada há muito tempo.

    Aliás, o Governo passado, infelizmente, passaram-se quatro anos, não fez nada em relação a essa e outras obras. Por exemplo, temos também no Estado de Mato Grosso o Hospital Universitário: os recursos foram repassados, 100% dos recursos por parte do Ministério da Educação, para o Governo do Estado de Mato Grosso e já estão lá há seis anos parados na conta. Da mesma forma, temos uma outra grande obra em Mato Grosso, que é o Contorno Norte de Cuiabá: R$110 milhões parados na conta do Estado há mais de seis anos, cinco anos.

    Então, é um prejuízo muito grande e a população sofrendo. É a falta do hospital, é a falta da mobilidade urbana e as obras inacabadas na área da saúde, da educação, creches, enfim, UPAs, tantas obras. E a gente fica aqui, às vezes, a indagar: o que temos que fazer? A prioridade, sem dúvida nenhuma, é concluir as obras inacabadas. São mais de 7 mil obras no Brasil inteiro.

    Por isso, eu acredito que, ao estarmos aqui no próximo semestre, votando a reforma tributária, votando as reformas necessárias, sem dúvida nenhuma, nós temos que, cada dia mais, cobrar que esses recursos possam ser carreados principalmente para a conclusão das obras inacabadas no Brasil.

    Então, desejo aqui a todos que estão nos assistindo, a todos os brasileiros que confiem, acreditem, tenham fé! E tenho certeza de que haveremos de, no próximo semestre, resolver não todos os problemas, mas os principais, que são exatamente essas reformas a serem concluídas.

    Eu vi com bons olhos hoje o Governo também anunciando a reforma política, que estará também trabalhando para que a gente possa fazer a reforma política.

    Ontem estive no Ministério da Economia, conversamos muito e, com a posse do Presidente do BNDES, um jovem, espero que realmente ele consiga avançar, porque o Banco Nacional de Desenvolvimento Social tem que trabalhar principalmente para gerar emprego, distribuir esse recurso de forma, digamos, mais harmônica por todo o Brasil e não concentrar em, às vezes, apenas uma, duas, três empresas. A geração de emprego se dá principalmente na pequena empresa, não só nas grandes empresas.

    Então, desejo aqui uma boa noite a todos. Amanhã ainda estaremos aqui, mas, com certeza, espero que nesse recesso possamos todos nós buscar, mais uma vez, através do contato com toda a população, exatamente as energias suficientes para que possamos, no segundo semestre, dar a resposta mais rápida possível a toda a população brasileira.

    Muito obrigado.

    Boa noite.

    Está encerrada a sessão.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/07/2019 - Página 39