O SR. MAJOR OLIMPIO (PSL - SP. Para discursar. Sem revisão do orador.) - Muito boa tarde a todos.

     Presidente requerente desta sessão, irmão e Senador Izalci Lucas; também requerente, Deputado Federal, grande irmão, General Girão; meu Vice-Presidente e, para nosso orgulho, irmão, General Hamilton Mourão; autoridades maçônicas que compõem a Mesa de Honra; Grãos-Mestres de todo o País, irmãos, povo brasileiro que nos acompanha neste momento.

     Quero cumprimentar os dois requerentes desta sessão, porque estão proporcionando um momento histórico para esta Casa. Primeiro, é uma sessão conjunta da Câmara e do Senado para homenagear o Dia do Maçom e a Maçonaria brasileira. O vídeo exibido já mostrou que, sempre, a Maçonaria brasileira foi parte fundamental nos grandes momentos e nas grandes decisões da história do País, e, por algumas circunstâncias ou destino, acabou se distanciando das grandes decisões e da participação na vida política. Quem não gosta da política é mandado por quem gosta. É por isso que, em determinado momento, o Brasil sentiu e, talvez, ainda sinta vergonha dos seus representantes na política.

     No momento em que vejo esta Casa lotada de maçons me dá uma profunda alegria. Quem dera as Casas Legislativas tivessem a pureza comportamental, o espírito altruístico e o patriotismo que neste momento se reflete com a presença de irmãos de todo o Brasil.

     Eu jamais perderia a oportunidade de pedir a todas as autoridades maçônicas que pudessem conclamar todos os irmãos maçons para se mobilizarem nos mais de 5.500 Municípios brasileiros, levando à comunidade, à sociedade a mobilização mais do que necessária. Em qualquer momento da nossa história estivemos presentes -- difícil foi a Independência, e lá estavam os maçons; difícil foi a República, e lá estavam os maçons; difícil foi a Lei Áurea, acabando com a escravidão, e lá estavam os maçons. E, agora, o Brasil precisa de mais.

     Neste momento da nossa mobilização, a cada instante que entro para qualquer ação, seja neste Plenário, seja nas Comissões, muitas vezes dizem: "Como é encrenqueiro esse cara, ele não concorda com nada, ele briga com tudo". Eu me sinto como um irmão, com a responsabilidade de ser um dos representantes a dizer: é possível fazer, sim, a política profana com decência. É possível, sim, fazer com que a população brasileira resgate o orgulho, General Mourão, de dizer: eu sou brasileiro, eu defendo a minha Pátria, eu defendo a família brasileira, eu defendo princípios.

     Eu só posso agradecer a toda a Maçonaria brasileira, à Maçonaria de todo o Estado de São Paulo, cumprimento-as aqui na figura do meu sempre irmão de muitos anos, Gerson Magdaleno. (Palmas.)

     Lá atrás, quando num primeiro momento da minha vida disseram "já que você não sabe fazer nada, tente ser candidato", o Gerson era uma das pessoas que me ajudava a pintar faixas.

     Acompanhando o desenvolvimento, essa força de união da Maçonaria brasileira, independentemente da potência, juntos pelos mesmos ideais, pelas mesmas virtudes, pelo nosso País, encerro dizendo: vamos juntos, irmãos! Vamos ajudar de fato a colocar nos trilhos o nosso País! Vamos,com as nossas ações, com as nossas mobilizações -- se necessário, nas ruas --, com a nossa força, dizer:basta de corrupção! Basta de safadeza! Basta! (Palmas.)

     Que possamos sim, uma família maçônica com 1 milhão de pessoas, irradiar esperança para o povo brasileiro!

     Que o Grande Arquiteto do Universo possa abençoá-los, e muito!

     Vamos sempre dizer: Brasil acima de tudo, e o Grande Arquiteto do Universo acima de todos! (Palmas.)