Discurso durante a Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comentários sobre o suposto boicote da TV e Rádio Senado à S. Exa..

Expectativa com o início do ano legislativo. Críticas ao Presidente do Senado pela prioridade na pauta legislativa de 2020 de determinados temas em detrimento de outros.

Inconformismo com o uso indevido de recursos públicos por autoridades políticas em Brasília.

Autor
Jorge Kajuru (CIDADANIA - CIDADANIA/GO)
Nome completo: Jorge Kajuru Reis da Costa Nasser
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SENADO:
  • Comentários sobre o suposto boicote da TV e Rádio Senado à S. Exa..
SENADO:
  • Expectativa com o início do ano legislativo. Críticas ao Presidente do Senado pela prioridade na pauta legislativa de 2020 de determinados temas em detrimento de outros.
ADMINISTRAÇÃO PUBLICA:
  • Inconformismo com o uso indevido de recursos públicos por autoridades políticas em Brasília.
Aparteantes
Telmário Mota.
Publicação
Publicação no DSF de 05/02/2020 - Página 14
Assuntos
Outros > SENADO
Outros > ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
Indexação
  • COMENTARIO, AUSENCIA, ENTREVISTA, TELEVISÃO, RADIO, SENADO, RELAÇÃO, ORADOR.
  • EXPECTATIVA, INICIO, ANO, LEGISLATIVO.
  • CRITICA, PRESIDENTE, SENADO, DAVI ALCOLUMBRE, PRIORIDADE, PAUTA, LEGISLATIVO, AUSENCIA, PROPOSIÇÃO LEGISLATIVA, PRISÃO, CONDENADO, CONDENAÇÃO, SEGUNDA INSTANCIA, EXECUÇÃO PROVISORIA, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), INVESTIGAÇÃO, JUDICIARIO, ESPORTE, FUTEBOL, CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL (CBF), PEDIDO, IMPEACHMENT, MINISTRO, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BASICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB), VOTO ABERTO.
  • CRITICA, UTILIZAÇÃO, RECURSOS PUBLICOS, ALIMENTAÇÃO, VIAGEM, AUTORIDADE, POLITICA, BRASILIA (DF).

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Senado Independente/CIDADANIA - GO. Para discursar.) – De imediato: grato, amigo Lasier Martins, o mesmo para ti, saúde sempre, até porque o resto, especialmente de honra, lhe sobra.

    Aos demais amigos que aqui estão, aos colegas, felizmente, pelo que eu vejo aqui, eu só tenho amigos. Isso porque quando enche muito o Plenário e aí eu tenho que falar "amigos e colegas", porque eu não sei ser falso nem nisso. Eu vou chamar um colega de amigo? Não, colega de trabalho, só isso. Aqui, graças a Deus, amigos.

    Brasileiros e brasileiras, minhas únicas vossas excelências, meus únicos patrões, como seu empregado público, eu, Jorge Kajuru, com a gratidão eterna ao Estado de Goiás, aqui na tribuna tenho esse privilégio de ser o primeiro orador na data de 4 de fevereiro de 2020, 1ª Sessão Legislativa da 56ª Legislatura, saúdo todos e todas também, funcionários aqui da TV Senado e da Rádio Senado.

    Presidente Lasier Martins, eu vou entrar aqui hoje em algumas feridas, especialmente em relação a quem preside esta Casa. Eu não vou jamais ofendê-lo, porque não faço isso. Eu, para discordar de um amigo ou colega ou de quem quer que seja não preciso desqualificar, criminalizar a outra pessoa, porque não tenho uma opinião semelhante a ela. Mas discordar é um direito meu. Então, no momento em que cumprimentei aqui os funcionários da TV Senado e da Rádio Senado, eu quero dizer a vocês que entendo a situação de vocês, até porque alguns de vocês comentaram comigo que eu, Kajuru, sou nome boicotado na TV Senado, porque o Kajuru pertence ao grupo Muda Senado, porque o Kajuru emite algumas opiniões nas redes sociais. Então, evite entrevistar o Kajuru, e isso há quase seis meses.

    Eu quero dizer que não faz falta nenhuma para mim. A Rede Globo de Televisão, se o Kajuru morrer, não vai informar a minha morte. Eu falei isso para o filho do dono, João Roberto Marinho, aqui no dia que sugeri a homenagem ao Jornal Nacional. Portanto, eu não dependo de imprensa para viver. E, se amanhã não estiver na política, evidentemente, nem para a imprensa eu vou querer voltar. Então, respeito os funcionários da TV e da Rádio Senado e entendo o boicote determinado pelo Presidente desta Casa, Davi Alcolumbre.

    Espero que tenhamos um ano de trabalho profícuo, capaz de chamar a atenção do País pela intensidade e qualidade, com discussão, votação e aprovação de temas caros à população brasileira, sobretudo os que possam beneficiar a maior parcela do nosso povo, sempre longe da atenção do chamado Poder Público.

    Gostaria de ressaltar a necessidade de um cuidado especial com nossa agenda por ser este um ano de eleição, com a escolha, em outubro, de novos Prefeitos e Vereadores em 5.570 Municípios brasileiros. No meu ponto de vista, como empregado público, as eleições municipais não podem servir de justificativa alguma para eventual desmazelo, Presidente Lasier, quanto às nossas obrigações. Haverá tempo, sim, repito, haverá tempo, sim – tenho certeza de que o Líder do Governo, o Senador Fernando Bezerra, pensa como eu –, para a votação de temas relevantes, como a reforma tributária, o marco do saneamento e a reforma administrativa.

    Quero, com a devida vênia, fazer nesta alocução vários reparos ao Presidente Davi Alcolumbre, infelizmente ausente, mas sei que ele tomará conhecimento. Se ele quiser, eu repito quando ele estiver aqui. Não é nada pessoal. Lembrar que, na longa entrevista que ele deu à TV e Rádio Senado para informar à opinião pública sobre o que faremos nos próximos meses, a meu ver, ele se esqueceu de assuntos cruciais. Não houve referência ao tema da prisão após condenação em segunda instância, assim como nada foi dito sobre a instalação da CPI do Judiciário, da CPI do esporte, que aqui eu vou falar pela primeira vez, porque já não suporto mais ficar sem contar a todos e todas aqui: nessa cadeira em que o senhor está, Senador Lasier Martins – e, se eu estiver mentindo, quero que Deus tire o restante da minha visão ou provoque mais uma convulsão minha aqui que ao vivo agora –, o Senador Davi Alcolumbre me chamou aí e disse o seguinte: "Kajuru, esquece a CPI do futebol. Faça primeiro a CPI do esporte olímpico, do Comitê Olímpico Brasileiro." Eu falei: "Mas e a CBF? E o futebol?" Ele: "Não. Isso deixa para depois. A gente discute lá na frente." Eu falei: "Não, senhor." Eu desci, imediatamente, e contei para a Leila e contei para o Romário. Os dois, revoltados. O Romário levantou da cadeira em que estava, próximo ao Senador Humberto Costa, e veio aqui conversar com o Presidente. Cabe ao Romário contar o que o Presidente falou para ele.

    Então, não entendi por que ele quis interferir na CPI do esporte, querendo só o esporte olímpico e não uma investigação sobre o futebol brasileiro. E há outros pedidos de impeachment. E o Senador Lasier Martins sabe quantos aqui estão parados e estão engavetados lá com o Presidente Davi Alcolumbre, e ninguém sabe o motivo.

    Presidente, como eu não vou mentir para o senhor, as pessoas falam que o motivo pelo qual o senhor não quer CPI do Judiciário é porque o senhor tinha dois "rabos de foguete" lá no Amapá que iriam parar nas mãos dos homens do Supremo Tribunal Federal.

    E, rapidamente, em tempo, quero dizer que não participei da sessão ontem porque parece que eu já previa. Vem cá: o Presidente do Supremo Tribunal Federal falar aqui, ontem, na sessão solene – aqui, não, mas no outro quarteirão, na Câmara –, querer nos ensinar o que é Legislativo, o que é Executivo e o que é Judiciário? Judiciário a gente já sabe, Presidente. O Brasil já sabe, a maioria de vocês, o que representa. Agora, querer nos ensinar? Aí, não, eu não tenho paciência para tanto. Meu ouvido não merece.

    Ainda foi posto de lado, Presidente Davi, o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), que perde a validade ao final de 2020, agora, e o Presidente da República, Jair Bolsonaro, deu uma entrevista ao vivo ao filho do Datena, na Band de Goiás, dizendo que a minha PEC 33 era a melhor, a mais moderna e que, por primazia, ela merecia ser discutida, segundo ele – e até agora, nada. Voz da educação, Senador Confúcio Moura, imagine a gente perder este ano a permanência do Fundeb, educação básica para 65 milhões de crianças deste País! Quantos professores?

    Então, temos a obrigação, e, para tanto, dei minha colaboração ao apresentar essa PEC 33...

    Acredito, ainda, que precisam ser debatidos nesta Casa aspectos diversos ligados às atividades do Poder Público que o senhor, Presidente Davi Alcolumbre, prometeu em seu discurso de posse.

    O senhor está lembrado, e bem lembrado, Senador Lasier, do que ele disse ao Brasil inteiro sobre o voto aberto. Lembra? O voto aberto, tão discutido. Ele prometeu, e até agora, nada. Isso me faz lembrar do Presidente Jair Bolsonaro, que, antes de ser eleito, propagava ser rigorosamente contra a reeleição, e agora ele já é reeleito nas redes sociais, e se esqueceu que deu essa declaração.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RR) – Senador Kajuru, permite-me um aparte?

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Senado Independente/CIDADANIA - GO) – Claro que permito, Senador Telmário Mota, meu amigo.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RR. Para apartear.) – Primeiro, quero parabenizar V. Exa., sempre sortudo, pois reinicia nesta Casa os trabalhos em 2020. V. Exa., sem nenhuma dúvida, é um dos grandes destaques dos Senadores novos que vieram para esta Casa e que deram uma nova roupagem. Mas me permita discordar de V. Exa. em alguns pontos.

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Senado Independente/CIDADANIA - GO) – Claro. Estamos aqui para isto.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RR) – Eu vivi, nesta Casa, três direções: do Senador Renan, do Senador Eunício e do Senador Davi. Olha, de longe, com todo o carinho que tenho pelo Renan e pelo Eunício, de longe, o Senador Davi é extremamente democrático. Sabe, na gestão do Senador Davi, esta Casa avançou muito, avançou bastante. Votamos nesta Casa projetos que eram sonhos de vários governantes. Olha só, a reforma da previdência aconteceu por causa do Congresso, e o Fernando, que aqui é Líder, sabe disso. A participação do Executivo foi muito pouca. Foi esta Casa que determinou...

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Senado Independente/CIDADANIA - GO) – Foi pouca não, foi nada.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RR) – Pronto, testemunho de V. Exa. Então, esta Casa tem andado muito e o Presidente Davi também deu aquela entrevista... Naturalmente, a memória dele não é de Ruy Barbosa.

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Senado Independente/CIDADANIA - GO) – Evidentemente que não é.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RR) – Pois é. E não teve a capacidade de discutir...

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Senado Independente/CIDADANIA - GO) – Vamos ter respeito ao Ruy aqui.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RR) – Embora o Ruy fique o olhando toda hora.

    Ele não colocou naquela entrevista todas as proposições, todas as mudanças que vão acontecer. Esta Casa é plural. E eu tenho certeza de que V. Exa. e todos nós que estamos aqui vamos contribuir para trazer para trazer para dentro desta Casa aquilo que é anseio da população e votar aquelas matérias que são importantes.

    Está previsto votarmos neste ano a reforma tributária, outro grande sonho deste País; fazer uma reforma administrativa importante para o bom andamento da máquina; dar autonomia ao Banco Central. Quantos governantes já tentaram isso?

    Então, eu tenho certeza de que o Presidente Davi é o homem do diálogo, é uma pessoa que é Senado. E V. Exa. tem sim... Eu não acredito que aqui alguém tenha mandado fazer isso ou fazer aquilo. Eu também, às vezes, tenho esta sensação. Olha como é engraçado: às vezes eu sinto que eu sou discriminado, eu não posso falar no Senado. 

    O Sr. Fabiano Contarato (Bloco Parlamentar Senado Independente/REDE - ES) – Você não está no grupo Muda Senado.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RR) – Eu não estou, mas eu estou no Muda Brasil, que é maior do que o Muda Senado. Então, neste contexto, eu queria aqui fazer esta defesa. O nosso Presidente é um camarada do diálogo.

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Senado Independente/CIDADANIA - GO) – Se eu estiver errado, eu vou volto atrás.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RR) – Não, você vai ver...

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Senado Independente/CIDADANIA - GO) – Prove a mim. Até agora não conseguiu.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PROS - RR) – Nós ainda temos mais um ano de trabalho com ele. E eu tenho certeza de que nós vamos avançar muito e vamos estar sempre juntos com os anseios da população. Eu queria só colocar isso.

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Senado Independente/CIDADANIA - GO) – Com todo o respeito. Opinião é assim, a gente para discordar apenas apresenta um argumento. O que eu tenho? Eu vejo esta Casa nas mãos do Presidente Davi como capitanias hereditárias. Eu não vi nenhuma mudança, nada.

    E para concluir, Presidente, esta Casa precisa dar um exemplo ao Brasil de que ela tem coragem de cortar na própria carne o custo do dinheiro do público, porque não é dinheiro público, Senador Chico, é dinheiro do público, é dinheiro do contribuinte. E nessas férias, quem ficou mais aqui em Brasília, como eu, em função da recuperação das duas convulsões, foi uma farra todo dia nas redes sociais, ver informações do Portal de Transparência – portanto, não tem mentira – de viagens escandalosas, de gastos criminosos com auxílio alimentação. E eu estou olhando aqui para cada um, eu sei que nenhum dos senhores está envolvido. Não vi o nome de nenhum dos senhores. Vi aqui, vi na Câmara um monte, na Câmara um Deputado que jantou por R$1,2 mil e mandou a nota fiscal para a Câmara pagar. O outro, em Curitiba, R$6,3 mil. Gente, por favor! Há tanto auxílio que já agride o País, agora o auxílio-alimentação? E o tanto de viagem? Esse negócio de viagem oficial, meu Deus do céu, que ninguém entende nada: para onde vai, porque vai, com qual motivo, com qual justificativa, qual o lucro desta viagem que o Brasil obteve? É gente que foi para Nova York, Roma, Madri, viajando mundo afora, enquanto o brasileiro não tem condições de pagar, em dez vezes, uma passagem aérea para as suas férias no Nordeste! Aí, a Pátria amada vê isso aqui acontecer num Governo que prometeu ser absolutamente correto nesse quesito: dinheiro público. E eu vejo isso no Presidente Bolsonaro, na preocupação dele.

    E, Presidente, o senhor pode dar um exemplo, inclusive, ao País: permita que o País saiba, tenha a transparência dos seus gastos com os cartões corporativos. O Brasil tem que saber o que é gasto com o cartão corporativo. E por quê? Porque não adianta eu chegar aqui e pedir só para que se abra toda a nossa vida, quem viajou de nós, para onde a gente foi, quem gastou auxílio alimentação... Mas e lá? E o Executivo? Só o Legislativo? Não. Todos! Num momento difícil do País, eu acho que esse é um exemplo.

    Eu entro de novo, hoje, com três projetos nesse sentido. Sei que um deles já foi apresentado pelo Senador Lasier Martins. E, inclusive, quando foi apresentado, foi arquivado na CCJ com o argumento ridículo, do ridículo Edison Lobão, dizendo o seguinte: "Não, isso aqui é intromissão, é intrometer-se no dinheiro público". Não foi esse o argumento dele?

    Que intrometer-se? O dinheiro não é seu, cara pálida! O dinheiro é do público e ele tem direito de saber desse dinheiro.

    Então, é o que eu gostaria de falar neste primeiro dia.

    Queria estar mais alegre, queria estar mais feliz, queria falar, Senador Pedro Simon, de coisas melhores, de assuntos melhores, mas não tem jeito de falar, não. A situação é essa mesmo. É disso que o povo fala nas ruas; é isso que você vê, você que conversa com os cidadãos: o seu patrão contribuinte indignado, merecendo respostas. Por isso, tinha que fazer essas observações. Aceito rigorosamente discordâncias. De repente, uma delas pode até me convencer, porque, se eu tenho um compromisso com o erro, tenho. Qual? É o de voltar atrás. Se errei, volto atrás, mas é difícil! Sobre o boicote, é isso que eu disse. Sobre capitanias hereditárias, é isso que eu disse.

    E, Presidente Davi, pode continuar me boicotando do jeito que o senhor quiser, porque não tem problema algum. Esta tribuna aqui é forte. Eu fui ao Nordeste e vi o tanto que essa TV Senado tem audiência. Então, não adianta. Neste horário aqui, ele não tem como me tirar do ar. Agora, ele não tem como me cortar, Eu saio daqui e não vou participar de programa nenhum da TV Senado, mas, nesses 20 minutos, pelos quais eu brigo com o Paim, no bom sentido, todos os dias, para saber de nós dois quem chega primeiro... E, neste primeiro dia do ano, nós chegamos juntinhos. Parecia até que nós havíamos combinado.

    Então, esses 20 minutos são sagrados. Eu não preciso de mais nada da vida. As minhas redes sociais, com quase cem milhões de acessos mensais, graças a Deus, e esses 20 minutos aqui são sagrados e continuarei lutando por eles.

    Repito: o cartão amarelo para os agentes públicos já foi sinalizado há muito tempo, e o nosso dever, hoje, é corrigir rumos para que não recebamos todos, integrantes do Poder Público, um gigantesco cartão vermelho dos brasileiros da nossa Pátria amada.

    Agradecidíssimo. Bela semana, belo ano! Deus em primeiro lugar e, depois, saúde a todos os meus amigos e colegas desta Casa.

    Agradeço, Sr. Presidente, pelo tempo. Desculpe-me se ultrapassei.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/02/2020 - Página 14