Interpelação a Ministro de Estado durante a 39ª Sessão para Comparecimento de Autoridade, no Senado Federal

Sessão destinada a receber, por meio de videoconferência, o Ministro de Estado da Saúde, Sr. Nelson Teich, para que apresente esclarecimentos sobre as providências a serem tomadas para socorrer Estados e Municípios no combate à Covid-19.

Autor
Lasier Martins (PODEMOS - Podemos/RS)
Nome completo: Lasier Costa Martins
Casa
Senado Federal
Tipo
Interpelação a Ministro de Estado
Resumo por assunto
SAUDE:
  • Sessão destinada a receber, por meio de videoconferência, o Ministro de Estado da Saúde, Sr. Nelson Teich, para que apresente esclarecimentos sobre as providências a serem tomadas para socorrer Estados e Municípios no combate à Covid-19.
Publicação
Publicação no DSF de 30/04/2020 - Página 49
Assunto
Outros > SAUDE
Indexação
  • SESSÃO, COMPARECIMENTO, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA SAUDE (MS), ESCLARECIMENTOS, INFORMAÇÕES, PROVIDENCIA, COMBATE, PANDEMIA, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), SAUDE PUBLICA, ESTADOS, MUNICIPIOS.

    O SR. LASIER MARTINS (PODEMOS - RS. Para interpelar Ministro.) – Obrigado, Presidente.

    Meus cumprimentos ao Ministro Nelson Teich, a quem respeito pelo currículo que tem, admirável e muito elogiado, como médico oncologista, mas há uma certa frustração pela demora nas soluções.

    Tenho duas perguntas ao senhor, Ministro. Uma delas é sobre a letalidade que vem acontecendo diferentemente nas regiões. O senhor fala muito em estudos. Eu queria saber se o senhor e a sua equipe vêm fazendo um estudo científico sobre as razões de mais letalidade no Amazonas, no Amapá, no Ceará... Agora se avoluma essa letalidade no Rio de Janeiro, em São Paulo, e nós estamos aqui no Sul – eu sou Senador pelo Rio Grande do Sul. Então, nós gostaríamos de saber se não é o Ministério correndo atrás do vírus, quando deveria ser diferente: o Ministério da Saúde indo na frente, prevenindo, preparando, salvando gente. O que se tem feito nesse sentido? E os senhores têm as razões para essa letalidade diferente em várias cidades brasileiras? Essa é a primeira pergunta.

    A outra pergunta é porque temos uma notícia de que os exames sorológicos, conhecidos também como testes rápidos, estariam liberados pela Anvisa para serem aplicados pelas farmácias. Se isso é procedente, qual é a credibilidade desses testes, se formulados pelas farmácias brasileiras? E isso seria em geral, em todas as farmácias?

    Por fim, uma cogitação. Nós sabemos que há nações que estão resolvendo muito bem o problema – Israel e Alemanha, em primeiro lugar. Ainda hoje à tarde, falei com uma jornalista, diretamente de Hamburgo, e ela me disse que, na Alemanha, está muito bem encaminhada a solução. Os senhores têm feito contato com os ministros desses países, como, por exemplo, Israel e Alemanha, para recolher lições deles e aplicá-las, para orientar as populações que ainda não foram gravemente atingidas, como as que temos em alguns Estados do Sul?

    E gostaria que V. Exa. me respondesse essas perguntas, porque nem sempre, eu tenho visto... V. Exa. não tem conseguido responder.

    Agradeço sua atenção.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/04/2020 - Página 49