Pronunciamento de Rogério Carvalho em 24/02/2021
Discussão durante a 6ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Considerações sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 186, de 2019, denominada PEC Emergencial. Comentário sobre a emissão de títulos em janeiro, o maior volume da série histórica para meses de janeiro. Posicionamento contrário à desvinculação dos recursos financeiros destinados a gastos com saúde e educação.
- Autor
- Rogério Carvalho (PT - Partido dos Trabalhadores/SE)
- Nome completo: Rogério Carvalho Santos
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discussão
- Resumo por assunto
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ECONOMIA:
- Considerações sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 186, de 2019, denominada PEC Emergencial. Comentário sobre a emissão de títulos em janeiro, o maior volume da série histórica para meses de janeiro. Posicionamento contrário à desvinculação dos recursos financeiros destinados a gastos com saúde e educação.
- Publicação
- Publicação no DSF de 25/02/2021 - Página 33
- Assunto
- Outros > ECONOMIA
- Matérias referenciadas
- Indexação
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- COMENTARIO, PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO (PEC), EMERGENCIA, PANDEMIA, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), AJUSTE FISCAL, REGISTRO, VOLUME, EMISSÃO, TITULO DA DIVIDA PUBLICA, JANEIRO, CRITICA, DESVINCULAÇÃO, DESTINAÇÃO, RECURSOS FINANCEIROS, SAUDE, EDUCAÇÃO.
O SR. ROGÉRIO CARVALHO (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - SE. Para discutir.) – Presidente, como nós temos um debate sobre o tema da PEC emergencial, que é para conter uma crise fiscal, eu queria mostrar aos brasileiros e a V. Exa. que, no mês de janeiro, o Governo Federal – divulgação do Tesouro Nacional – fez a maior emissão de títulos, que somaram 155,35 bilhões em janeiro, o maior volume da série histórica para meses de janeiro. O custo médio do estoque da dívida caiu para 8,29% ao ano, o menor da série histórica.
Para concluir, essa postagem mostra, com essa maior emissão de títulos para o mês de janeiro, com o menor custo da série, que o mercado quer comprar títulos recebendo menos juros. Então, isso significa, Presidente, que nós não vivemos a crise fiscal dita e que é utilizada para acabar com a vinculação constitucional dos gastos com saúde e educação.
Chega desse terrorismo fiscal a que os brasileiros e o Congresso Nacional vêm sendo submetidos nos últimos tempos!
Muito obrigado, Sr. Presidente.