Órgão responsável pelo Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), criado em 2019 a partir da união do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA). O SNA abrange milhares de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, com uma visão global da criança, focada na doutrina da proteção integral prevista na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). 

Juiz da Vara de Infância de Colatina (ES), atua na promoção da adoção em sua atividade profissional, com ênfase nas adoções necessárias — de crianças e adolescentes com doenças crônicas, deficiências e de idade mais elevada, fora do perfil desejado pela ampla maioria dos pretendentes habilitados —, na participação direta e rotineira em cursos de formação de pretendentes à adoção, por meio de entrevistas a veículos de comunicação, palestras e exposições em eventos. 

Há mais de 13 anos, o grupo de profissionais, pais adotivos e interessados desenvolve atividades com o objetivo de expandir a nova cultura da adoção, quebrar mitos e preconceitos relacionados ao tema e à institucionalização de crianças, além de apoiar e orientar pretendentes à adoção, por meio de troca de experiências e informações. 

Presidente do Grupo de Apoio à Adoção de Volta para Casa, em Divinópolis-MG — entidade sem fins lucrativos que busca soluções para as questões relativas ao abandono de crianças e adolescentes por meio do fortalecimento e incentivo à adoção, apoiando e orientando as famílias adotivas e os pretendentes à adoção, bem como garantindo o direito à convivência familiar das crianças que se encontram institucionalizadas —, que realiza um trabalho profícuo, exemplar, no apoio e na orientação daqueles que têm interesse na adoção.

O TJPE foi pioneiro em realizar buscas ativas de pretendentes à adoção, ao desenvolver o projeto “Família: um direito de toda criança e adolescente”, que tem a finalidade de assegurar às crianças e aos adolescentes com idade mais elevada que ainda se encontram nas instituições de abrigo, com ações de decretação da perda do poder familiar concluídas, sem nenhuma perspectiva de serem adotadas, em decorrência de suas características, seja por problemas de saúde, seja pela idade, dignidade e cidadania da convivência familiar para que lhes seja garantido um desenvolvimento psicossocial sadio.