Discurso durante a 50ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Breve relato dos temas que têm pautado a atuação parlamentar de S. Exa., como a defesa da autonomia do Banco Central, o tema da violência contra a mulher nas escolas, o Exame Básico de Saúde no início do ano letivo e a defesa da Zona Franca de Manaus.

Autor
Plínio Valério (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Francisco Plínio Valério Tomaz
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Atividade Política, Crianças e Adolescentes, Educação Básica, Mulheres, Saúde, Sistema Financeiro Nacional:
  • Breve relato dos temas que têm pautado a atuação parlamentar de S. Exa., como a defesa da autonomia do Banco Central, o tema da violência contra a mulher nas escolas, o Exame Básico de Saúde no início do ano letivo e a defesa da Zona Franca de Manaus.
Publicação
Publicação no DSF de 13/05/2022 - Página 24
Assuntos
Outros > Atividade Política
Política Social > Proteção Social > Crianças e Adolescentes
Política Social > Educação > Educação Básica
Política Social > Proteção Social > Mulheres
Política Social > Saúde
Economia e Desenvolvimento > Sistema Financeiro Nacional
Matérias referenciadas
Indexação
  • REGISTRO, AREA, ATUAÇÃO PARLAMENTAR, ORADOR, DEFESA, AUTONOMIA, BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN), EXAME, SAUDE, CRIANÇA, INICIO, ANO LETIVO, ZONA FRANCA, MANAUS (AM), COMBATE, VIOLENCIA DOMESTICA, VITIMA, MULHER, LOCAL, ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

    O SR. PLÍNIO VALÉRIO (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - AM. Para discursar.) – Sr. Presidente, Rodrigo Pacheco, Senadoras, Senadores...

    Quero aproveitar também para saudar a turma que está aqui visitando o Senado. Eu não acompanhei, mas é aquela turma legislativa que acompanha o processo todo.

    Eu já estive fazendo isso também, viu? Há alguns anos atrás. Vim visitar a Câmara e o Senado e acabei me tornando Senador, o que quer dizer que um de vocês, uma das senhoras ou dos senhores, logo estarão por aqui também, que é possível.

    Nessa época eu sonhava em estar aqui. E, hoje, olha onde eu estou?! Portanto, se alguém está sonhando em um dia estar aqui, que continue sonhando.

    Presidente, na realidade, Senadoras, Senadores, para agradecer e falar da importância que é a gente estar no Senado. Os sábios dizem que as soluções estão nas coisas simples.

    Quando eu cheguei ao Senado Federal, talvez o meu primeiro ou segundo discurso, o primeiro falava da autonomia do Banco Central e do tema violência contra a mulher nas escolas, que já foram tornados leis. E o outro foi o Exame Básico de Saúde, no início do ano letivo, para crianças a partir de quatro anos de idade. Esse projeto tramitou, esteve na Comissão de Direitos Humanos, depois esteve na Comissão de Educação e de Assuntos Sociais, e foi aprovado em caráter terminativo. Ou seja, o Senado vai proporcionar, se isso se tornar lei, uma lei que levará a todos os lares brasileiros a ajuda necessária, a ajuda que é preciso, porque a criança, por ela não ter parâmetros de comparação, tem problema de visão e não sabe. É comum a diretora da escola chamar o pai ou a mãe e falar que seu filho não presta atenção, que ele deve ter desvio de atenção; ou falar que o seu filho dorme na aula, deve ter vermes; que não escuta direito, que não presta atenção. Então, esses problemas todos detectados lá, ainda cedo, poderão ser corrigidos e certamente a evasão escolar será menor. Porque a evasão escolar acontece muito também pelo bullying, pela perseguição, pelos apelidos e pelas gozações da criança que não enxerga, que não ouve, que não vê, que não sente cheiro, que dorme.

    Eu só tenho a agradecer, e agradecer sempre a Deus pela oportunidade de poder estar Senador da República. É possível a gente fazer essas coisas simples. Repito, os sábios costumam dizer que a solução reside exatamente nas coisas simples e que nem tudo aqui também é espinho. A gente fala muito nos problemas que encontra, a gente fala muito nos traumas, a gente fala muito dos golpes que recebe, notadamente nós, da Amazônia, que temos um problema de não nos desenvolver. A Amazônia tem nove milhões de lares sem condições de ter uma cesta básica, sem renda para uma cesta básica. O Amazonas tem, segundo o IBGE, uma população de 47% que vive abaixo da linha da pobreza, e a gente vive querendo, vive brigando para mitigar para favorecer essas coisas. A última luta nossa, que não será a última, é a penúltima, é lutar sempre pela Zona Franca, por posições iguais. Mas tem esses momentos bons, de a gente poder apresentar bons projetos que, se tornados leis, ajudam a população brasileira. Eu sou grato a Deus e a todos.

    Obrigado, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/05/2022 - Página 24