Discurso durante a 85ª Sessão de Debates Temáticos, no Senado Federal

Sessão de Debates Temáticos destinada a discutir o Projeto de Lei nº 2033, de 2022, que altera a Lei nº 9.656, de 1998, para estabelecer hipóteses de cobertura de exames ou tratamentos de saúde que não estão incluídos no rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar.

Autor
Jorge Kajuru (PODEMOS - Podemos/GO)
Nome completo: Jorge Kajuru Reis da Costa Nasser
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Saúde Suplementar:
  • Sessão de Debates Temáticos destinada a discutir o Projeto de Lei nº 2033, de 2022, que altera a Lei nº 9.656, de 1998, para estabelecer hipóteses de cobertura de exames ou tratamentos de saúde que não estão incluídos no rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar.
Publicação
Publicação no DSF de 24/08/2022 - Página 17
Assunto
Política Social > Saúde > Saúde Suplementar
Matérias referenciadas
Indexação
  • SESSÃO DE DEBATES TEMATICOS, DISCUSSÃO, PROJETO DE LEI, ALTERAÇÃO, LEI FEDERAL, SAUDE SUPLEMENTAR, PLANO DE SAUDE, CRITERIOS, AUTORIZAÇÃO, REALIZAÇÃO, EXAME MEDICO, TRATAMENTO MEDICO, HIPOTESE, AUSENCIA, PREVISÃO, INCLUSÃO, AMBITO, TABELA, RELAÇÃO, COBERTURA, COMPETENCIA, ELABORAÇÃO, AGENCIA NACIONAL DE SAUDE SUPLEMENTAR (ANS).
  • COMENTARIO, CRIAÇÃO, INSTITUIÇÃO MEDICA, TRATAMENTO, DIABETES, INSTITUTO, DOENÇA RARA, ESTADO DE GOIAS (GO), GOIANIA (GO).

    O SR. JORGE KAJURU (Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PODEMOS - GO. Para discursar.) – Senhoras e senhores, é um dia muito especial este.

    Presidente e amigo Romário, você, como nossa maior referência como a voz da saúde neste Senado Federal, aliás, neste Congresso Nacional, sabe como eu sou. Desde 1990, a gente se conhece bem.

    Eu adoro quebrar protocolo, gente. Então, já vou quebrar um aqui, agora.

    Eu quero dizer para o povo do Rio de Janeiro que Deus abençoe a cada um e, principalmente, que o Rio de Janeiro saiba que nós, aqui, no Congresso Nacional, especialmente nesta Casa, o Senado Federal, precisamos muito de mais oito anos de você, Romário, como Senador. Então, quebrei o protocolo. Literalmente, estou pedindo voto para você. O.k.?

    Bem, eu quero informar para quem não sabe: normalmente, político, Senador Guaracy, gosta de enviar caminhão de lixo para cidade, trator, retroescavadeira, Ministro Queiroga, e não vai nunca até o senhor para pedir obra que fique para o resto da vida. Esse é o meu perfil. Se é que eu tenho alguma virtude, penso que essa é a principal.

    Criei, no Estado de Goiás, com o apoio do Ministério da Saúde, com a compreensão especialmente da Primeira-Dama Michelle Bolsonaro, o primeiro centro diabético do Brasil, rigorosamente completo, referência nacional, porque Rio de Janeiro não tem centro diabético, São Paulo não tem um centro diabético. E o de Goiânia funciona há quatro anos, já atendeu a quase 10 mil diabéticos, desde o pé diabético com quatro podólogos, tem 12 médicos de plantão, faz cirurgias via SUS, gratuitamente, desde a bariátrica até – o Romário fez e eu também com o mesmo médico, Dr. Áureo Ludovico – a cirurgia diabética, chamada de metabólica. Já conseguimos 2,8 mil cirurgias.

    Há outro centro diabético funcionando há três anos, na cidade de Rio Verde, em Goiás, que também é modelo.

    Eu pediria a cada um dos senhores, das senhoras e de quem tem o diabetes como uma causa que entrassem nas minhas redes sociais, se não puderem ir até Goiânia, e conhecessem o centro diabético de Goiânia. Ele não é só referência nacional... A Senadora Mara Gabrilli, minha amiga, minha querida referência também nesta Casa, já viu as imagens do centro diabético e ficou impressionada.

    Graças a Deus, Romário, alguns colegas nossos aqui – além de você, o Senador Girão, o Senador Cid Gomes, enfim, tem mais uns seis; eu sei que são nove no total – vão fazer o mesmo centro diabético que eu criei em Goiânia, igualzinho, nas suas cidades. E eu tenho certeza de que o Romário também vai fazer o mesmo no Rio de Janeiro.

    Além do diabetes, eu quero comunicar aqui também um outro fato – por isso que eu brinco que obra é para a vida inteira –: eu consegui criar em Goiânia também o primeiro instituto de raros, para doenças raras e para o autismo em especial. Para quem sabe aqui, é importante frisar que infelizmente, daqui para frente, há uma previsão da Organização Mundial de Saúde de chegar até o número monstruoso de 50 mil crianças que vão nascer autistas. Essa é uma informação importante. Por isso, eu peço aos Parlamentares: pensem, em seus estados, nesse modelo que será inaugurado agora, em 90 dias, o primeiro instituto dos raros na cidade de Goiânia, no setor Jaó. E, logo depois, com a parceria do Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, e também com as minhas emendas, nós inauguraremos o primeiro hospital completo de doenças raras em Goiânia.

    Infelizmente, Romário, temos políticos que acham que é bobagem esse tipo de obra porque ela atende a pouca gente, as pessoas raras. Ao contrário, isso é muito mais importante, repito, do que caminhão de lixo, que eu tenho vergonha de mandar para uma cidade. Que outros colegas mandem, eu vou continuar assim: priorizando a saúde, sendo, em Goiás, um Senador voltado somente para a saúde. Ao meu gabinete não adianta chegar ninguém e pedir: "Kajuru, eu preciso de uma verba para isso, para aquilo". É para saúde? Então, senta aqui e vamos conversar. Não é para a saúde? Pode ir embora, tome um café e seja feliz.

    Então, nesta sessão aqui eu vou ser objetivo e terminar aqui, porque eu estou ansioso para fazer, Presidente Romário, alguns questionamentos que considero insofismavelmente fundamentais.

    Muito obrigado a todos e a todas e vamos continuar nesta sessão, para mim, histórica, Presidente querido Romário, reeleito Senador do Rio de Janeiro, se Deus quiser.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 24/08/2022 - Página 17