O SR. IZALCI LUCAS (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - DF. Para discursar.) – Quero cumprimentar aqui meu querido amigo e Presidente desta sessão, o Senador Jorge Kajuru.

    Não acatei o seu convite ontem porque, na segunda-feira passada, eu estava lá em Porto Alegre, então, por isso, eu não pude ir ontem lá. Mas agradeço o convite, Kajuru, e quero, além de cumprimentá-lo, parabenizá-lo pela iniciativa desta sessão solene em homenagem aos 30 anos da Igreja Fonte da Vida.

    Quero cumprimentar também meu querido amigo, nosso querido Distrital Joaquim Roriz Neto, de cujo avô tive o privilégio também de ser Secretário e que foi para nós aqui um grande Governador. Acho que depois de JK, que empreendeu, Joaquim Roriz teve um trabalho muito bom na área social: tinha como prioridade realmente as pessoas. Então, eu tenho o maior respeito e carinho por ele. Tenho certeza de que Joaquim Roriz Neto vai continuar fazendo o que seu avô fazia em favor da população, principalmente daqueles que mais precisam.

    Quero cumprimentar, então, o nosso querido fundador da igreja, que hoje está no mundo todo, o nosso querido apóstolo César Augusto; também a nossa Bispa Rubia de Sousa, que também é fundadora; a nossa Bispa Cássia Helena, daqui, do Distrito Federal, de Brasília; o Bispo Fábio Sousa, com quem tive o privilégio de conviver na Câmara Federal, onde fizemos um belo trabalho – e espero que você esteja de volta aqui rapidamente, de preferência antes do recesso ainda; mas, com certeza, definitivamente em 2026. Você faz falta aqui nesta Casa. Meu querido amigo, Bispo Paulo Sérgio, aproveito a oportunidade para agradecer imensamente sempre o carinho e o apoio que recebi da igreja, e quero aproveitar o momento para agradecer.

    Quero agradecer também, eu ouvi aqui... É bom quando você vê o que a igreja faz – sem divulgação, não é? Quando você dá... Eu estive também em Porto Alegre, em Canoas, no Rio Grande do Sul, e vi realmente o sofrimento dessas pessoas. Então, quando eu vi aquelas carretas indo para lá... Eu tive a oportunidade de visitar algumas casas de acolhimento, alguns asilos, e vi como é necessário realmente doar os alimentos, todo tipo de material. Eu vi a distribuição na rua lá, e realmente as pessoas ficam emocionadas e desesperadas. Até o Kajuru comentou: pessoas se suicidando porque perderam tudo, e muitas vezes não têm o apoio da igreja, não têm o apoio espiritual e acabam se suicidando, como vários casos que já ocorreram lá. Então, eu fico imaginando o que seria este Governo se não fossem realmente as igrejas, que têm realmente feito um belo trabalho social e também a recuperação de jovens, coisas que... Ontem mesmo, por incrível que pareça, o Supremo voltou a discutir a questão do porte de drogas. É uma coisa absurda, Kajuru! Nós já votamos essa matéria aqui, e eu espero que a Câmara possa também aprovar rapidamente isso. Não tem sentido o que está fazendo aqui no Brasil o Supremo Tribunal Federal.

    Mas nós estamos aqui hoje para celebrar e, ao mesmo tempo, reconhecer o trabalho, a dedicação e sobretudo o amor ao próximo. É com isso que aqui estou em todos os momentos e hoje, pela honra de celebrar um trabalho reconhecido que, ao longo desses mais de 30 anos, tem feito a diferença para as famílias, para os jovens e comunidades e em vários países do mundo. Senhoras e senhores, hoje, para falar da Igreja Fonte da Vida, que ora homenageamos, eu quero começar com o que diz a nossa Bíblia Sagrada, no apóstolo João, sobre a fonte da vida: Deus é a fonte de água viva que nunca se esgota. Ele disse: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba, e rios de água viva correrão no coração de quem crer em mim" – João, Capítulo 7, versículos 37 e 38. São essas palavras que nos inspiram a sermos mais sensíveis e mais humanos.

    Meu pai, Antônio Ferreira, era cristão, religioso, mas era também um seresteiro e conhecia as histórias das pessoas de nosso bairro, aqui no Guará, no começo da nossa capital. Um dia – eu me lembro especialmente –, quando alguém fez uma crítica sobre um de nossos vizinhos, que era algo ligado ao seu descompromisso de lutar e fazer pela família, meu pai, às críticas, disse: "Deus aceita todos aqueles que creem nele, mesmo que tenham cometido erros, e Deus promete nunca nos rejeitar. Não importa o quanto pecamos, Ele não nos rejeitará". E completou: "Há tempos de ajudar, e isso cabe a nós, seus amigos". E, com isso, ele, meu pai, dizia do tempo e da recuperação daqueles que de alguma forma se perderam ou estavam em fase de se perder. E meu pai tinha toda razão em acreditar, ajudar e lutar. Isso aconteceu na minha rua, e essa pessoa, ao fim, se tornou o melhor pai e o mais importante elo da sua família.

    Senhoras e senhores, há tempo de dizer, fazer e ajudar. E é por isso que aqui estamos, é por acreditar e fazer.

    É por tudo isso que hoje homenageamos a Igreja Fonte da Vida e esse casal que há 30 anos fundou essa instituição, que hoje já ultrapassou fronteiras pelo trabalho com seus pastores e líderes e tem feito um trabalho excepcional em outros países de nossa América do Sul, bem como da América do Norte, Europa e África. Fazem o bem aqui e em vários países do mundo por todos aqueles que sofrem, precisam e acreditam em mundo melhor para todos.

    Eles sabem que a primeira coisa é entender, assim como disse meu pai Antônio. Depois é ir em frente para fazer, ajudar, recuperar e salvar a vida de quem precisa.

    Hoje, ao fazer esta homenagem, digo aos meus amigos César e Rubia e a todos os pastores que aqui estão e que fazem parte da Igreja Fonte da Vida de minha admiração e agradecimento a vocês e à Fonte da Vida pelo trabalho de lutar, orientar e, sobretudo, trazer a palavra de Deus para salvar. Proclamando o Evangelho, crianças, jovens e adultos têm na Fonte da Vida a ajuda, o acalento e o futuro.

    Parabéns por esses 30 anos de trabalho dedicado ao próximo, pelo bem sem olhar a quem. Vale o sentimento, o trabalho e o amor ao próximo.

    Obrigado e parabéns!