Pronunciamento de Rose de Freitas em 11/03/2021
Discussão durante a 15ª Sessão Deliberativa Remota, no Senado Federal
Defesa da criação do dia nacional de combate à violência doméstica.
- Autor
- Rose de Freitas (MDB - Movimento Democrático Brasileiro/ES)
- Nome completo: Rosilda de Freitas
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discussão
- Resumo por assunto
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DIREITOS HUMANOS E MINORIAS:
- Defesa da criação do dia nacional de combate à violência doméstica.
- Publicação
- Publicação no DSF de 12/03/2021 - Página 53
- Assunto
- Outros > DIREITOS HUMANOS E MINORIAS
- Matérias referenciadas
- Indexação
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- DEFESA, CRIAÇÃO, DIA NACIONAL, COMBATE, VIOLENCIA DOMESTICA, MULHER, LEI MARIA DA PENHA.
A SRA. ROSE DE FREITAS (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/MDB - ES. Para discutir.) – Presidente, a minha fala vai ser muito simples em relação a nós criarmos o dia nacional de combate à violência doméstica. É um assunto de que nós temos falado cotidianamente, temos contado com a parceria de vários Parlamentares, com o apoio de V. Exa. E nós gostaríamos de unificar as nossas vozes num movimento expressivo, que dissesse que não é mais suportável admitir o nível de violência doméstica cujos resultados estatísticos estão postos aí.
Nós fizemos o projeto da imprescritibilidade do feminicídio; é um projeto que está parado na Câmara, mas sabemos que toda violência, toda perseguição, como o projeto da Leila sobre a perseguição, o stalker, mais as iniciativas de que tratamos há pouco, de possuir delegacia, tudo isso está dentro de uma pauta insidiosa, hedionda, de termos que conviver com as estatísticas sobre a violência doméstica. Cometidas dentro dos lares, elas são cometidas, na maioria das vezes, pelos companheiros das mulheres no dia a dia.
Portanto, eu queria não só agradecer a pauta que está sendo construída, através da presença da discussão da bancada das mulheres, como também dizer da importância de ter o 7 de agosto, que é a data sugerida pelas mulheres, quando foi criada a Lei Maria da Penha, para que a gente possa falar, conclamar as mulheres, conscientizá-las de que respeito, dignidade se faz exercendo a cidadania e clamando pela igualdade e os direitos humanos.
Então, essa luta que travamos tenho encontrado em todos os senhores, principalmente no Sr. Presidente, nos nossos companheiros, o Fávaro, o Mecias, Rogério, o Weverton, em todos os companheiros tenho encontrado a ressonância necessária para dizer que, no dia 7 de agosto deste ano, do ano que vem e de outros que virão, nós estaremos unidas em um só grito nacional: "Chega de violência contra as mulheres!".
Eu agradeço a V. Exa. a oportunidade de falar e o apoio dos nossos colegas.