Discurso durante a 142ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro da participação de S. Exa. no 7º Encontro Nacional do Partido Novo, destacando a filiação do ex-Deputado Federal Deltan Dallagnol.

Autor
Eduardo Girão (NOVO - Partido Novo/CE)
Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Atividade Política, Atuação do Judiciário:
  • Registro da participação de S. Exa. no 7º Encontro Nacional do Partido Novo, destacando a filiação do ex-Deputado Federal Deltan Dallagnol.
Publicação
Publicação no DSF de 03/10/2023 - Página 16
Assuntos
Outros > Atividade Política
Outros > Atuação do Estado > Atuação do Judiciário
Matérias referenciadas
Indexação
  • REGISTRO, PARTICIPAÇÃO, ORADOR, ENCONTRO, AMBITO NACIONAL, PARTIDO NOVO (NOVO), ENFASE, FILIAÇÃO, EX-DEPUTADO, DELTAN DALLAGNOL, COMENTARIO, ATUAÇÃO, OPERAÇÃO LAVA JATO, COMBATE, CORRUPÇÃO, IMPUNIDADE, CRITICA, JUDICIARIO, PERSEGUIÇÃO, NATUREZA POLITICA.

    O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE. Para discursar.) – Paz e bem, meu querido Presidente, Senador Chico Rodrigues.

    Sras. Senadoras, Srs. Senadores, funcionários desta Casa, assessores, brasileiras e brasileiros, muito obrigado, brasileiros que estão nos acompanhando nesta segunda-feira, através do trabalho sempre muito competente da TV Senado, da Agência Senado e também da Rádio Senado.

    Sr. Presidente, eu queria manifestar a minha alegria, a minha felicidade, porque neste final de semana eu fui a São Paulo participar do 7º Encontro Nacional do Partido Novo, do qual faço parte com muita honra, com muita alegria, desde fevereiro. Lá foi apresentado um grande reforço para esse time do Partido Novo que é Deltan Dallagnol. Foi um momento de muito entusiasmo de todos os que estavam lá – mais de mil e tantas pessoas –, lotando, com gente em pé. Foram caravanas do Brasil inteiro – fiquei impressionado –, com pessoas viajando durante dias com o sentimento de que o Brasil vai dar certo e de que este momento de provação que a gente vive vai passar.

    Esse reforço do Deltan Dallagnol tem uma simbologia muito grande. Eu inclusive estou aqui no Senado Federal, tendo o prazer de participar deste momento que vive o Brasil, de colaborar, com todas as minhas limitações e imperfeições, mas é porque eu acompanhei cada uma das 79 fases da Operação Lava Jato. Aquilo – trabalho de servidores públicos exemplares, corajosos, cumpridores da lei, para que a lei fosse para todos, a justiça para todos – me estimulou a colocar o meu nome à disposição para participar desse avanço da ética no Brasil.

    E Deltan Dallagnol...

    Sei que são dezenas, centenas de servidores públicos que participaram da força-tarefa da Operação Lava Jato, um símbolo positivo, um símbolo que muito orgulho nos traz ao Brasil internacionalmente, porque mostrou realmente para o mundo o enfrentamento sem nenhum tipo de concessão à corrupção, à impunidade, e colocou poderosos atrás das grades, sejam empresários, sejam políticos muito corruptos. E o Brasil todo é muito grato pela Operação Lava Jato. Esse é o sentimento predominante da população brasileira.

    E a vinda do Deltan Dallagnol para o Partido Novo tem essa simbologia do símbolo emblemático que ele é, que ele representa no enfrentamento dessa chaga que deixa o Brasil de joelhos para o mundo, que é a corrupção e a impunidade. E ele vai além hoje em dia. O que representa Deltan Dallagnol para o Brasil é a perseguição política de que ele foi vítima, junto com muitos brasileiros de bem. Nós estamos com um Senador aqui também, que é Marcos do Val, que é vítima de abuso do Poder Judiciário, e muitos outros Deputados, empreendedores, jornalistas, que têm os seus direitos vilipendiados a cada dia pelo STF, que não respeita a Constituição, como diria a música, lá atrás, da Legião Urbana.

    Eu queria falar um pouco sobre esse momento. Eu saí muito feliz de São Paulo, nesse sétimo encontro nacional. Eu fui para o Partido Novo porque eu percebo a coerência – não de hoje, muitos anos – entre o pensar, o falar e o agir. Nós temos hoje, com todo o respeito aos demais governantes, o melhor Governador do Brasil, Romeu Zema. Pegou um estado devastado, liquidado, e fez o estado dar a volta por cima, com 740 mil empregos gerados, inclusive com pandemia no meio, durante a gestão Zema. Voltou a pagar os funcionários em dia. É um estado que é para servir às pessoas, e não para ser servido; com corte de privilégios dos poderosos de plantão, sejam políticos, sejam altos funcionários públicos.

    O Novo tem essa bandeira, e age não com discurso, mas na prática, com projetos de lei nesse sentido, e cortando na própria carne. Os seus mandatários têm o respeito ao dinheiro do pagador de impostos, que é você, abrindo mão de regalias, de mordomias e tantas outras coisas. É um partido diferente. É um partido em que eu me sinto muito acomodado, muito confortável – é a palavra correta –, justamente por essa coerência entre o pensar, o falar e o agir. Mas eu continuo defendendo a candidatura avulsa, independente, algo que eu acho que é bom para a democracia, como tem em outros países.

    Mas eu fico muito feliz com esse reforço do nosso querido Deltan Dallagnol. E eu quero parabenizar o Presidente do Novo, que é o Eduardo Ribeiro, lá de Santa Catarina, que virou a página do partido, está redesenhando as suas estratégias, com muita humildade, mas com firmeza. É um grande líder servidor.

    O Partido Novo é o único que teve a coragem de agora, durante esse período, porque está se discutindo o aborto lá no Supremo – que não tem absolutamente nada que discutir lá, é uma matéria legislativa, nossa, que a gente nunca se eximiu de debater, de votar –, e o Partido Novo enfrentou; fez o pedido para ser amicus curiae desse processo, da ADPF 442, porque, Senador Guaracy, é uma invasão de competência do Parlamento brasileiro. E o Partido Novo foi o único partido que defendeu a família, defende a vida, assim como também um Estado eficiente, a ética, o corte dos privilégios.

    Os donos do poder estão aí, querendo e mandando no Brasil. E um exemplo para enfrentar esses donos do poder é esse grupo que o Partido Novo tem formado e que vai dar muita alegria, com a graça de Deus, para o Brasil.

    O Deltan Dallagnol, junto com a força tarefa – é bom que a gente não esqueça jamais disso –, esse servidor exemplar, foi cassado, na velocidade da luz, porque nós estamos vivendo uma democracia em frangalhos, com perseguição política a adversários que criticam este sistema apodrecido que existe hoje no Brasil, carcomido.

    Deltan Dallagnol recebeu mais de 340 mil votos de paranaenses que acreditaram nas propostas dele.

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Ele foi cassado não apenas pelo que ele fez na Lava Jato, que vou ler rapidamente aqui, mas porque, desde que ele chegou a este Congresso – eu sou testemunha –, foi um Parlamentar atuante para derrotar essa famigerado PL da censura, que é o 2.630; ele fez um ministério espelho, que existe lá na Inglaterra e em outros países, para fiscalizar este Governo perdulário que nós temos hoje no Governo Federal do Brasil.

    Ele incomodou tanto que o sistema o cuspiu para fora. Este é o Brasil que a gente está vivendo!

    Mas nós estamos nos juntando, dentro do Partido Novo, com essas pessoas injustiçadas que hoje vivem no Brasil, e vamos dar a volta por cima, com muito amor, com muita ética...

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – ... com muita firmeza, no momento certo.

    Para encerrar, Sr. Presidente, foram 79 fases da Lava Jato, que renderam 195 denúncias apresentadas; 244 ações penais; 1.921 buscas e apreensões; 349 prisões preventivas; 211 prisões temporárias, tudo obedecendo o processo legal. Não é o que, hoje, o STF faz, não.

    Ao todo, foram denunciadas 981 pessoas, poderosíssimas.

    No caso da Lava Jato, foram 278 acordos de colaboração de leniência, que alcançaram compromisso dos condenados de devolver R$22 bilhões roubados de você, brasileiro, desviados do patrimônio, desviados do Erário.

(Soa a campainha.)

    O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar Vanguarda/NOVO - CE) – Muitos dos pagamentos acontecem em parcelas por períodos em até 20 anos. Até agora, já retornaram R$6 bilhões – "b", de bola, "i", de índio –, de dinheiro roubado, que voltou para o Brasil.

    A Petrobras é um exemplo disso.

    Nós sabemos que vamos conseguir mais e mais, porque ou a gente aprende pelo amor ou aprende pela dor. O brasileiro está, infelizmente, aprendendo, neste momento, com tanta extravagância, com tanta vingança, com sede de revanchismo deste Governo, está aprendendo pela dor.

    Mas com Deltan Dallagnol no Novo, junto com o timaço que nós temos lá na Câmara dos Deputados, Marcel Van Hattem, Adriana Ventura e Gilson Marques, vamos dar muita alegria para o Brasil.

    Muito obrigado, Sr. Presidente.

    Obrigado a todos os colegas.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/10/2023 - Página 16