Discussão durante a 19ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Discussão sobre o Projeto de Lei (PL) n° 2796, de 2021, que "Cria o marco legal para a indústria de jogos eletrônicos e para os jogos de fantasia."

Autor
Rodrigo Cunha (PODEMOS - Podemos/AL)
Nome completo: Rodrigo Santos Cunha
Casa
Senado Federal
Tipo
Discussão
Resumo por assunto
Ciência, Tecnologia e Informática, Desporto e Lazer, Indústria, Comércio e Serviços:
  • Discussão sobre o Projeto de Lei (PL) n° 2796, de 2021, que "Cria o marco legal para a indústria de jogos eletrônicos e para os jogos de fantasia."
Publicação
Publicação no DSF de 14/03/2024 - Página 25
Assuntos
Economia e Desenvolvimento > Ciência, Tecnologia e Informática
Política Social > Desporto e Lazer
Economia e Desenvolvimento > Indústria, Comércio e Serviços
Matérias referenciadas
Indexação
  • DISCUSSÃO, PROJETO DE LEI, CRIAÇÃO, LEI FEDERAL, NORMAS GERAIS, FABRICAÇÃO, IMPORTAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, JOGO ELETRONICO, SOFTWARE, TELEFONE CELULAR, PROGRAMA, COMPUTADOR, ELEMENTO, GRAFICO, AUDIOVISUAL, OBJETIVO, LAZER, POSSIBILIDADE, PESSOA JURIDICA, BENEFICIO, INCENTIVO FISCAL, PESQUISA TECNOLOGICA, INOVAÇÃO, APOIO, ESTADO, FORMAÇÃO, RECURSOS HUMANOS, INDUSTRIA.

    O SR. RODRIGO CUNHA (Bloco Parlamentar Democracia/PODEMOS - AL. Para discutir.) – Sr. Presidente, primeiramente é para parabenizar a Relatora, Senadora Leila Barros.

    Senadora, mais uma vez, V. Exa. aqui está tratando de um tema gigante.

    Aqui quem não está acompanhando pode achar que game é brincadeira, mas não é. Nós estamos falando aqui de uma indústria que cresce de maneira sólida mais de 12% ao ano. Uma indústria que, se somar o faturamento de filmes e de músicas, os dois juntos, ainda fatura mais.

    O que determina, hoje, o entretenimento, com certeza, na linha de faturamento, são os games. Então, este assunto, que, antes, estava restrito a brincadeiras dentro de casa, hoje, está na mão de todos nós, com o celular, e também gera muitos empregos, é uma grande oportunidade para que o país não fique ultrapassado.

    Qualquer forma de estímulo é muito bem-vinda, mas, mais do que isso, deve trazer segurança jurídica para os investidores, para aqueles que querem olhar para o jovem e dar um direcionamento para que, aqui no país, ele sinta incentivos para usar o seu intelecto e para que não precise sair do seu país, mas possa desenvolver os games aqui mesmo.

    Então, este assunto dos games é algo com que eu também me identifico bastante. Inclusive, com muito orgulho, digo que, em Alagoas, através de uma parceria com a associação, construí a primeira escola de gamers do estado, onde, além de profissionalizar... Porque também é um esporte. Aqui, eu não vou nem entrar nesta seara, neste momento, se é esporte ou não, porque já é outro tipo de discussão, mas fomenta atletas, técnicos, patrocínios, federações por todo o mundo. E nessa escola específica, além dos jogos em si, se tem uma contrapartida para se fazer cursos de inglês, fazer curso de formação de sistemas, enfim, é algo que diz respeito ao nosso dia a dia.

    Então, aqui, nós estamos falando, para simbolizar, em um número: 75% dos brasileiros jogam, ou seja, está se falando aqui, para o país inteiro, de um assunto importantíssimo. Eu sou testemunha de que não é a primeira vez que V. Exa. sobe nessa tribuna para tentar apresentar o relatório, colocar em votação, mas este dia chegou, porque, além das habilidades já conhecidas, V. Exa. também é uma grande articuladora.

    Então, eu quero, realmente, dizer que é, de fato, um marco para a indústria dos games aqui no Brasil e que nós estamos dando todo o apoio.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/03/2024 - Página 25