Pronunciamento de Magno Malta em 22/11/2024
Pela ordem durante a 162ª Sessão de Debates Temáticos, no Senado Federal
Sessão de Debates Temáticos destinada a debater a recente proibição imposta pela Anvisa à manipulação, comercialização, propaganda e uso de implantes hormonais manipulados, conhecidos popularmente como “chip da beleza”.
- Autor
- Magno Malta (PL - Partido Liberal/ES)
- Nome completo: Magno Pereira Malta
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
-
Mulheres,
Saúde:
- Sessão de Debates Temáticos destinada a debater a recente proibição imposta pela Anvisa à manipulação, comercialização, propaganda e uso de implantes hormonais manipulados, conhecidos popularmente como “chip da beleza”.
- Publicação
- Publicação no DSF de 23/11/2024 - Página 65
- Assuntos
- Política Social > Proteção Social > Mulheres
- Política Social > Saúde
- Matérias referenciadas
- Indexação
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- SESSÃO DE DEBATES TEMATICOS, DEBATE, PROIBIÇÃO, AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA (ANVISA), MANIPULAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO, PROPAGANDA, UTILIZAÇÃO, IMPLANTE HORMONAL MANIPULADO, HORMONIO ARTIFICIAL, MULHER.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - ES. Pela ordem.) – Eu estou aprendendo muito e, cada vez mais, eu fico consciente do que falo sempre nesta Casa, tanto nas Comissões como aqui em Plenário.
Muitas vezes, as duas Casas, esta e a outra Casa, e foi assim ao longo dos anos, tratam a lei da exceção para a regra. E a vida não é assim. A vida é da regra para a exceção. E as pessoas quando querem a todo o custo aprovar alguma coisa ficam mostrando a exceção. E a vida não é da exceção para a regra, é da regra para a exceção.
A exceção existe em todos os sentidos. Tudo que eu ouvi aqui, desde o meu gabinete, é de dois casos, dois casos, dois casos. Está-se falando de exceção. Eu quero escutar a regra, eu quero escutar regra.
Eu estava dizendo ao Jorge, o meu colega aqui, neste momento, um Senador cabeludo – se não fosse a ciência para implantar, eu não sei não como é que ia ser –, que, quando o meu mandato terminou, em 2018 – e, graças a Deus, foram dias felizes da minha vida: vi minhas netinhas nascerem, começarem a andar, nascerem os dentinhos –, eu fiz uma viagem com duas filhas: com Maguinha, que tem endometriose, e com Jaisliny, a que eu disse que parecia com a nossa querida que está sentada lá atrás. E viajamos. Quando chegávamos a algum lugar, Magda desaparecia, doutora: "Cadê Maguinha?". Sumiu. A gente ia procurar e a encontrava dormindo. Onde ela encostava, ela dormia. "Minha filha só pode estar doente." Onde encostava, ela dormia. Íamos a algum lugar e, se ela se sentasse, apagava.
Eu, preocupado com aquilo, perguntava a ela, e ela dizia: "Pai, eu tomo todos os remédios, mas isso é a endometriose, que já há muito faz isso comigo, e você não prestou atenção". E eu não sabia disso, que produzia essa sonolência. Na verdade, tem até um outro nome, que é dado cientificamente, para isso, para quem tem endometriose.
E, hoje, eu fico aqui com a minha cabeça muito aberta, ouvindo as coisas de forma detalhada – dos que são contra ou dos que são a favor – e reitero a minha reserva, muito grande, com a Anvisa. Mas é uma reserva grande mesmo, sim, difícil de combater em mim a minha reserva com a Anvisa, que autoriza uma vacina mortífera para crianças de zero a cinco anos – a partir de cinco anos –, quando essa imundícia dessa covid apareceu. Mas uma vacina inventada e, em sete meses, já valia; você perde o seu emprego: ou você aplica ou você sai. E algo que é estudado há tantos anos, com tantos estudos já feitos, aplicado em tantos outros países, ainda não se tem no Brasil.
Não é que se tenha consenso, mas que pelo menos se chegue da regra para a exceção, e não se tente discutir da exceção para a regra. É isso.