Discussão durante a 34ª Sessão Deliberativa Remota, no Senado Federal

Comentários acerca da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), da produção de vacinas no Brasil, do controle técnico pela Anvisa e de incentivos aprovados para hospitais universitários contratarem profissionais de saúde.

Autor
Wellington Fagundes (PL - Partido Liberal/MT)
Nome completo: Wellington Antonio Fagundes
Casa
Senado Federal
Tipo
Discussão
Resumo por assunto
SAUDE:
  • Comentários acerca da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), da produção de vacinas no Brasil, do controle técnico pela Anvisa e de incentivos aprovados para hospitais universitários contratarem profissionais de saúde.
Publicação
Publicação no DSF de 29/04/2021 - Página 45
Assunto
Outros > SAUDE
Matérias referenciadas
Indexação
  • COMENTARIO, PANDEMIA, NOVO CORONAVIRUS (COVID-19), PRODUÇÃO, VACINA, PAIS, INSTITUTO BRASILEIRO, FUNDAÇÃO INSTITUTO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ), FISCALIZAÇÃO, AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA (ANVISA), INCENTIVO, HOSPITAL ESCOLA, CONTRATAÇÃO, CATEGORIA PROFISSIONAL, SAUDE PUBLICA.

    O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - MT. Para discutir.) – Sr. Presidente, eu, inclusive, fiz minha inscrição para pedir a minha justificativa, pois não consegui participar da votação nesta sessão.

    Eu estava na cidade de Sinop, junto com o Exército Brasileiro, lançando o projeto da construção da unidade do Exército Brasileiro na cidade de Sinop. Sinop é a nossa capital do nortão de Mato Grosso, uma das cidades que mais se desenvolve no País.

    Eu queria, além de me justificar, usando o meu tempo, também agradecer a todas as Lideranças. Estou vendo aqui o Senador Jean Paul Prates, o Senador Fernando Bezerra e o Senador Izalci, que ontem nos ajudaram muito no encaminhamento e também na votação dos dois projetos de minha autoria. Primeiro, o projeto que autoriza o Governo a utilizar as plantas da medicina veterinária, principalmente da saúde animal, do Sindan, para a produção de vacina.

    Hoje tive a oportunidade, Senador Líder Fernando Bezerra, de conversar com o Presidente da Anvisa, o Almirante Barra. Ele está muito entusiasmado, inclusive, com essa possibilidade de o Brasil ser um produtor de vacina suficiente para a população brasileira e quem sabe até podermos ajudar outros países carentes. Inclusive, a Anvisa tem feito as tratativas para que a gente possa receber a semente mãe, ou a semente de trabalho, a tecnologia, para que a gente possa produzir, aqui no Brasil, com 100% da nossa tecnologia, desenvolvida para o IFA brasileiro, ou seja, para produzir a vacina brasileira. Com isso, eu creio que a perspectiva da população, inclusive a esperança da população brasileira, é muito grande, porque todos nós sabemos que hoje o caminho é vacina, vacina e mais vacina.

    Por isso, eu agradeço muito também, Senador Jean Paul Prates, o seu apoio, inclusive a forma carinhosa com que V. Exa. se dirigiu à nossa luta. E essa luta também é de toda a Comissão, de todos os membros da Comissão da Covid. E aí eu quero também falar em nome do Presidente Confúcio, que tem lutado muito, com todos os membros da Comissão.

    Então, eu agradeço imensamente e estou realmente convicto de que esse é um grande caminho que o País tem, principalmente dada a não aprovação inicial da Sputnik. Mas eu quero aqui dizer que o Brasil claro que tem que ter, principalmente a Anvisa, como órgão regulador, toda a precaução, todo o cuidado, para que a gente tenha vacina de qualidade. Por isso, a produção dessa vacina continuará. Mesmo sendo regulado pelo Ministério da Agricultura, a Anvisa terá o papel de todo o controle de qualidade, sendo de vacina produzida no Brasil ou importada – e aí se incluem todas elas.

    Inclusive, hoje o Butantan também já anunciou que poderá começar a fabricar vacinas aqui no Brasil. Isso quer dizer que o Butantan já diz, já atesta que tem a transferência da tecnologia, ou seja, já tem a semente mãe. Portanto, o próprio Butantan já poderá fazer a transferência dessa semente mãe para as indústrias que puderem fabricar aqui no Brasil, no caso essas três apontadas pelo Sindan que têm a capacidade de superprodução.

    Por isso, eu atesto e estou mais entusiasmado ainda com essa possibilidade de termos a produção de vacina aqui no Brasil, porque não é possível um país que tinha oito indústrias de vacina humana hoje estar reduzido apenas ao Instituto Butantan e à Fiocruz, que, na verdade, são institutos de pesquisa, não são grandiosas fábricas, são pequenas fábricas. Claro, estão se preparando agora, inclusive o Butantan, está construindo uma nova fábrica, a Fiocruz está também construindo.

    Nós queremos, sim, que tenha cinco, seis, sete, oito fábricas, como era no passado, porque não é possível termos 22 fábricas para a produção de vacina animal e não termos fábricas para a produção de vacina humana suficiente para atender à população e até para exportar, já que o Brasil é a oitava potência econômica do mundo.

    Por isso, eu agradeço a todos.

    Estou vendo aqui o Senador Dário Berger, que sempre foi meu parceiro. Como Presidente da Comissão de Educação, sempre estimulou as universidades. Aprovamos agora também o projeto de minha autoria da Ebserh, podendo contratar com seu apoio mais cinco mil profissionais que vão atender à pesquisa e à extensão e, principalmente, preparar mais os nossos hospitais universitários para o atendimento à população, além das seis novíssimas universidades.

    Então, o Senado cumpre o seu papel, e eu tenho certeza... Já falei hoje com o nosso Vice-Presidente da Câmara, Marcelo Ramos, e ele já encaminhou para que também a Câmara vote em regime de urgência urgentíssima o nosso projeto da autorização das vacinas.

    Senador Rodrigo Pacheco, muito obrigado pelo seu apoio e temos certeza de que soubemos escolher um excelente Presidente, principalmente para este momento que o Brasil vive, dada a sua experiência e, principalmente, a sua mineirice costumeira, com muita calma, atendendo todos e tendo o equilíbrio suficiente para conduzir os trabalhos do Senado e do Congresso Nacional.

    Boa noite a todos!

    Que Deus nos abençoe!

    E continua a mensagem: vacina, vacina e vacina, que é do que o Brasil precisa.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 29/04/2021 - Página 45