Pronunciamento de Omar Aziz em 21/08/2024
Discurso durante a 120ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Satisfação com a aprovação do Projeto de Lei nº 13/2020, que dispõe sobre a política industrial para o setor de semicondutores.
Defesa da retirada da urgência constitucional na tramitação do Projeto de Lei Complementar nº 68/2024, que regulamenta a reforma tributária.
- Autor
- Omar Aziz (PSD - Partido Social Democrático/AM)
- Nome completo: Omar José Abdel Aziz
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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Ciência, Tecnologia e Informática,
Indústria, Comércio e Serviços:
- Satisfação com a aprovação do Projeto de Lei nº 13/2020, que dispõe sobre a política industrial para o setor de semicondutores.
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Tributos:
- Defesa da retirada da urgência constitucional na tramitação do Projeto de Lei Complementar nº 68/2024, que regulamenta a reforma tributária.
- Publicação
- Publicação no DSF de 22/08/2024 - Página 38
- Assuntos
- Economia e Desenvolvimento > Ciência, Tecnologia e Informática
- Economia e Desenvolvimento > Indústria, Comércio e Serviços
- Economia e Desenvolvimento > Tributos
- Matérias referenciadas
- Indexação
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- ELOGIO, APROVAÇÃO, PROJETO DE LEI, ASSUNTO, POLITICA INDUSTRIAL, REFERENCIA, PRODUTO NACIONAL, SETOR, TECNOLOGIA, VINCULAÇÃO, ELETRONICA.
- DEFESA, RETIRADA, REGIME DE URGENCIA, MATERIA CONSTITUCIONAL, TRAMITAÇÃO, PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR (PLP), REGULAMENTAÇÃO, REFORMA TRIBUTARIA.
O SR. OMAR AZIZ (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PSD - AM. Para discursar.) – Sr. Presidente, Sras. Senadoras, Srs. Senadores, primeiro quero dizer da minha grata satisfação de hoje ter sido aprovado o PL nº 13, de 2020, que trata sobre semicondutores e que é de uma importância muito grande para a tecnologia brasileira. Sabemos que hoje Taiwan e a China avançam numa velocidade enorme em relação a ter o poder sobre a tecnologia. E o Brasil, infelizmente, tem dificuldades em fazer investimentos para que a gente não fique para trás no sistema que tem funcionado.
Mas o que me traz à tribuna hoje é um alerta que devo trazer ao Senado Federal e à nação brasileira, principalmente aos empresários brasileiros, sobre a questão da reforma tributária e das leis complementares. Chegou aqui ao Senado – e o Relator é o Senador Eduardo Braga – a lei complementar que trata sobre a reforma tributária.
Esta Casa é uma Casa que às vezes faz modificações que são interessantes para o país e muitas vezes não são acolhidas. Então, o que eu acho que nós temos que fazer, Sr. Presidente, é, primeiro, pedir ao Governo que tire a urgência da lei complementar. Nós não temos pressa para votar isso, até porque isso não vai vigorar a partir do ano que vem; isso vai vigorar daqui a alguns anos, tempo suficiente para que a gente possa, com muita clareza, aprovar algo que vai ser para o resto da vida.
Nós não vamos modificar, num dia de manhã, um dia ou outro, as questões das leis complementares. Isso vai ser sobre a economia do país, a competitividade das empresas brasileiras. Trata-se do agronegócio, das indústrias de componentes, das indústrias de bens finais. Trata-se do pequeno, do médio e do grande empresário, do microempresário. Nós temos que analisar com carinho tudo aquilo que vamos votar.
Nós já demos um passo muito grande quando votamos a reforma tributária. Agora, em relação às leis complementares que vão focar no que vai acontecer daqui para frente, nós temos que ter todo o cuidado para que a gente não sofra consequências muito grandes no final. Já tivemos aqui ministro que era a favor de desonerar toda a indústria, ou onerar e desonerar a importação de produtos de bem final. Isso prejudicaria, e muito, a indústria nacional. Nós travamos uma luta enorme em relação a isso, principalmente àquelas máquinas pesadas que são utilizadas, hoje, no agronegócio brasileiro.
Por isso, Sr. Presidente, faço um apelo a V. Exa., que converse com a equipe econômica, com o Governo do Presidente Lula, que V. Exa. consiga tirar a urgência dessas leis complementares, para que possamos, de uma forma muito transparente e muito equilibrada, aprovar aquilo que vai seguir para o resto da vida na economia do Brasil.
Era isso o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.