Pronunciamento de Kátia Abreu em 11/03/2008
Discurso durante a 27ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Em nome das Senadoras e das mulheres de todo o Brasil, protesta contra o ocorrido com D. Arlete, mãe do Senador Antônio Carlos Júnior e viúva do Senador Antônio Carlos Magalhães.
- Autor
- Kátia Abreu (DEM - Democratas/TO)
- Nome completo: Kátia Regina de Abreu
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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JUDICIARIO.:
- Em nome das Senadoras e das mulheres de todo o Brasil, protesta contra o ocorrido com D. Arlete, mãe do Senador Antônio Carlos Júnior e viúva do Senador Antônio Carlos Magalhães.
- Publicação
- Publicação no DSF de 12/03/2008 - Página 5120
- Assunto
- Outros > JUDICIARIO.
- Indexação
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- POSTERIORIDADE, COMEMORAÇÃO, DIA INTERNACIONAL, MULHER, IMPORTANCIA, MANIFESTAÇÃO, REPUDIO, VIOLENCIA, INVASÃO, RESIDENCIA, VIUVA, SENADOR, ESTADO DA BAHIA (BA), ORDEM JUDICIAL, INVENTARIO, OBRA ARTISTICA, COBRANÇA, ORADOR, JUDICIARIO, COMBATE, IMPUNIDADE, CORRUPÇÃO, BRASIL.
A SRA. KÁTIA ABREU (DEM - TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, pela ordem. Não posso abrir mão de usar da palavra, por favor, em nome das mulheres. Hoje, aqui, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Premiamos várias mulheres deste Brasil afora. Fizemos uma solenidade, presidida por V. Exª, da maior grandeza e beleza. E não é dessa forma, no final do dia, que poderemos nos calar diante de tudo o que fizemos aqui hoje em favor da mulher, pelo prestígio da mulher.
Em nome das Senadoras desta Casa e das mulheres de todo o Brasil, queremos protestar com o que ocorreu com Dona Arlete, uma mulher de 78 anos de idade. Estão lá na sua casa, neste momento, vasculhando suas gavetas, vasculhando seus armários, vasculhando sua vida íntima.
Isso não é justo, Sr. Presidente. Precisamos, sim, que o Senado Federal, com seu apoio de sempre, por tudo o que V. Exª fez hoje, no Dia Internacional da Mulher, numa das solenidades mais bonitas que esta Casa já viu em favor da mulher brasileira, tome uma atitude enérgica contra essa situação.
Quisera nós que a Justiça fosse tão dura, como está sendo com Dona Arlete, com os 40 quadrilheiros, com os donos dos cheques corporativos, gastando dinheiro público todos os dias, que fosse tão dura com a casa de Waldomiro Diniz - é assim que eu queria que a Justiça fosse - e não com uma senhora de bem, como Dona Arlete, mãe de um Senador da República e esposa do grande Senador Antonio Carlos Magalhães.
Muito obrigada, Sr. Presidente.