Discurso durante a Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Indignação com suposta campanha difamatória contra o ex-Presidente da República Lula, com o objetivo de impedir a sua candidatura nas eleições de 2018.

Autor
Fátima Bezerra (PT - Partido dos Trabalhadores/RN)
Nome completo: Maria de Fátima Bezerra
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS:
  • Indignação com suposta campanha difamatória contra o ex-Presidente da República Lula, com o objetivo de impedir a sua candidatura nas eleições de 2018.
Aparteantes
Hélio José, Regina Sousa, Telmário Mota.
Publicação
Publicação no DSF de 03/02/2016 - Página 31
Assunto
Outros > ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS
Indexação
  • ACUSAÇÃO, OPOSIÇÃO, CONLUIO, MEIOS DE COMUNICAÇÃO, JUDICIARIO, OBJETIVO, DIFAMAÇÃO, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, MOTIVO, IMPEDIMENTO, CANDIDATURA, DEFESA, INTEGRIDADE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), GESTÃO, GOVERNO FEDERAL, COMENTARIO, HISTORIA, VIDA PUBLICA, ATIVIDADE POLITICA, EX PRESIDENTE.

    A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Apoio Governo/PT - RN. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Obrigada, Sr. Presidente.

    Sr. Presidente, a exemplo dos oradores que me antecederam, na verdade, eu pretendia, hoje, falar um pouco sobre as nossas expectativas com relação a 2016, à nova Legislatura que está começando, mas, diante dessa conjuntura, em que o Presidente Lula vem sendo duramente atacado, ele e Dona Marisa, atacados da maneira mais sórdida, mais leviana, uma campanha extremamente difamatória, um ataque sem fundamento jurídico nenhum, diante de um momento como esse, claro que aqui também tenho o dever de ocupar esta tribuna para, mais uma vez, Senador Telmário, expressar a minha palavra de solidariedade a ele e a Marisa, ao mesmo tempo em que também quero expressar aqui, Senadora Regina, todo o nosso sentimento de indignação.

    Faço isso como paraibana de origem que sou, como norte-riograndense que sou, como nordestina que sou. Não faço isso aqui apenas como petista, embora com muito orgulho, ou como Senadora; faço-o sobretudo com a alma e o sentimento de quem conhece esse homem, Senadora Regina, há muito tempo, de quem milita com ele há muito tempo. Portanto, faço-o com a alma e com o sentimento de quem compartilha com o Presidente Lula, nessas mais de três décadas, do sonho que é realmente termos uma sociedade, um mundo com inclusão, com generosidade, com justiça para o nosso povo, porque é exatamente disso que se trata a luta do Presidente Lula.

    Senador Telmário, concedo um aparte a V. Exª e à Senadora Regina também.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Apoio Governo/PDT - RR) - Senadora Fátima, primeiro, quero agradecer a V. Exª por nos permitir este aparte. Também quero desejar a V. Exª e a todos os Senadores um 2016 de muito trabalho, de muita sabedoria, e que a gente possa nesta Casa andar com os serviços a título de corresponder à ansiedade e à expectativa das pessoas. É importante que haja realmente uma redução dessa crise política que, sem nenhuma dúvida, afeta a crise econômica. Mas eu queria tocar diretamente no assunto que levou V. Exª a esta tribuna, que é essa campanha de ódio, essa campanha de medo, essa campanha que a grande mídia, a grande elite deste País, os partidos de extrema direita fomentam, tentando a todo custo denegrir, destruir a imagem de um homem que nasceu na humildade. Eu devo entender perfeitamente o momento que está hoje vivendo o Presidente Lula. Eu sou filho de uma empregada doméstica com um vaqueiro e derrotei a oligarquia corrupta do meu Estado. Lá, existe a Rádio 93, a Band Roraima, a TV Imperial e um jornal, Roraima em Tempo, que, diariamente, cria fatos para me criticar de forma injusta, caluniosa, perversa, sórdida, sem me dar nem a oportunidade de defesa. Então, quando vejo, hoje, o Presidente Lula, a sua família ser agredida da forma como está sendo pelas redes sociais, por uma orquestra de derrotados, por aqueles que alimentam o ódio pela incompetência de, quando estiveram no poder, não ter realizado políticas públicas, de não ter colocado o filho do pobre na mesma escola do filho de um rico, de não dar oportunidade ao pobre de ter uma casa para morar; por aqueles que ocuparam por longo tempo o poder e não tiveram a capacidade de olhar, de ver as necessidades do povo, de fazer o Prouni, de dar oportunidade aos necessitados, aos descamisados, não tenho nenhuma dúvida de que o Presidente Lula, hoje, paga pela sua ousadia, pela sua coragem de quebrar, Senadora Fátima, o muro entre o rico e o pobre. Esses poderosos, esses extremistas, muitos deles fascistas, aproveitam-se do momento para tentar macular, para tentar jogar na lama, na vala comum dos destruídos, o homem que saiu com a maior popularidade dos últimos tempos e que deixou a política sólida, consistente neste País, que atravessou uma das maiores crises que o mundo viveu economicamente, e ele conduziu o País com maestria. Quero ser solidário, sim, ao Presidente Lula e à sua família. Vivo isso, hoje, no meu Estado. Uma quadrilha tomou conta do meu Estado, um corrupto roubou a Funai, Lava Jato, Zelotes; um ladrão foi para o meu Estado e tenta lá macular o meu nome. Vou falar hoje: quando vim para esta Casa, já concluindo, consultei o jurídico do Senado se o meu motorista, que é meu parente em quarto grau - quando fui vereador, trabalhou comigo; um homem trabalhador, dedicado, disciplinado -, poderia ser servidor do meu gabinete. O jurídico do Senado disse que poderia, com base na súmula vinculante. Um dia desses, uma procuradora cismou que esse meu motorista e o chefe de gabinete do Senador Cássio Cunha Lima não poderiam estar ali. Com o caso do funcionário do Senador Cássio, até fiquei assustado, porque o cara tem 33 anos de Senado. Ele tem 33 anos de Senado e tem até uma redução de despesas, e essa procuradora não respeitou a súmula vinculante, sobre a qual vou até questionar agora o Supremo. Vou dizer que a súmula vinculante não tem nenhuma utilidade.

    A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Apoio Governo/PT - RN) - O.k., Senador.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Apoio Governo/PDT - RR) - Já estou concluindo. Então, os jornais, esses dois canais de televisão, esse rádio passaram dois dias falando desse parente em quarto grau. O Presidente Lula hoje é vítima, sem nenhuma dúvida, daqueles que estiveram no poder, que não quiseram fazer, e o Lula fez. Ele paga pelo que realizou. Obrigado.

    A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Apoio Governo/PT - RN) - Obrigada, Senador Telmário.

    Eu já concederei um aparte à Senadora Regina, mas eu queria aqui, Senadora Regina, nessa linha de expressar nossa solidariedade ao Presidente Lula, a Marisa e, ao mesmo tempo, nossa indignação, eu queria aqui tecer algumas considerações.

    Primeiro, começo aqui dizendo que, por muito tempo, o povo brasileiro foi privado de um direito fundamental, sem o qual os sonhos já nascem mortos. Trata-se do direito à esperança. Sempre houve uma muralha em nosso País, apartando uma minoria rica de uma maioria pobre, dos que podiam dos que não podiam, o Centro-Sul do Norte-Nordeste. Sempre que essa muralha foi ameaçada, as elites verde-amarelas, herdeiras da cultura da Casa Grande, buscaram as soluções mais absurdas possíveis para manter inalterado o estado de coisas, resguardando privilégios e reproduzindo opressões. Um exemplo bastante ilustrativo foi a ditadura militar, que silenciou o grito popular em defesa das reformas de base e abriu o caminho para o neoliberalismo, que torturou e matou aqueles que ousaram se levantar em defesa da democracia. Mas eis, Senadora Regina, que a esperança resolveu brotar no chão da fábrica, eis que o migrante nordestino acreditou ser possível construir, ao lado de tantos outros filhos da margem, um partido de trabalhadores, um partido capaz de organizar milhares de brasileiros para destruir aquela muralha e construir um novo Brasil.

    A Casa Grande acompanhou o nascimento daquela estrela de forma bastante apreensiva. Fez tudo que estava ao seu alcance para conter a sua luz, mas aquela estrela se transformou numa multidão de sonhos que inundou as ruas do nosso País e elegeu o primeiro operário Presidente do Brasil.

    Eles achavam que aquele operário, supostamente analfabeto, não seria capaz de governar um país, que o seu governo seria um fracasso e que logo poderiam retornar ao governo central para dar continuidade à privataria tucana.

    Mas aquele operário transformou sonhos em realidade, retirou o Brasil do mapa da fome e fez o povo brasileiro acreditar que era possível construir um País menos desigual, que era possível pintar a universidade de povo, que era possível preservar a soberania nacional num mundo em crise. Aquele operário supostamente analfabeto se transformou numa referência internacional, recebeu títulos em universidades de todo o Planeta e ajudou a eleger a primeira mulher Presidenta do Brasil, quebrando mais um paradigma da nossa cultura.

    Ao término de 2014, quando o Brasil sentiu mais fortemente os efeitos da crise econômica internacional e da ausência de reformas estruturais, eles acreditaram que, finalmente, retornariam ao comando da Nação. Chegaram, inclusive, a comemorar a vitória eleitoral antecipadamente, mas o povo brasileiro optou por não regressar ao passado e reelegeu a Presidenta Dilma, acalentando o sonho de mais mudanças e mais futuro.

    Foi, então, que as elites verde-amarelas, lideradas pelo PSDB e pelo DEM, iniciaram uma verdadeira operação de guerra para retornar ao governo central. Inicialmente, a oposição apostou no impeachment da Presidenta Dilma, mas, ao escolher Eduardo Cunha para liderar a manobra, tornou o movimento golpista carente de credibilidade. Agora, prevendo o fracasso do golpe e temendo o potencial eleitoral de Lula nas eleições de 2018, aposta numa operação criminosa de caça ao ex-Presidente Lula, fazendo uma verdadeira devassa na vida de sua família, em busca de indícios de corrupção. Para tanto, servem-se do oligopólio da mídia e de setores conservadores do Judiciário, que desprezam completamente o Estado democrático de direito e a Constituição Federal para tornar factíveis suas teorias infundadas.

    Quero dizer, Senadora Regina, que, mais uma vez, eles serão derrotados; mais uma vez, a verdade prevalecerá; mais uma vez, a esperança vencerá o medo.

    Na verdade, essa campanha do ódio, como aqui vem sendo mencionada, essa campanha que se apresenta como um verdadeiro movimento de inquisição contra o Presidente Lula, campanha esta que, para nossa tristeza, é liderada, coordenada por quem há de pior na direita deste País, em conluio com a mídia oligárquica, e o mais greve, em conluio inclusive com setores do Judiciário, que infelizmente deveriam exercer o seu papel de guardiões da Constituição, de guardiões da lei, que deveriam exercer seu papel de agentes de Estado, prestam-se a uma operação desta, com motivação política muito clara. No fundo, no fundo, é disto que se trata, ou seja, o medo de o Presidente Lula voltar ao comando do País, pelo quanto ele é respeitado, pelo quanto ele é querido e amado pelo povo brasileiro. Apesar de o Presidente vir sendo totalmente achincalhado da forma mais leviana possível, mesmo assim, esse homem detém o reconhecimento e o respeito no plano internacional e no plano nacional exatamente por tudo o que ele fez. É isso que a casa grande não perdoa. Imagine alguém vindo da senzala de repente ousar ser Presidente deste País, deixar o legado que esse homem deixou.

    Lembro-me de que, nos idos de 1970, naquele tempo de enfrentamento da ditadura militar, já com a coragem e a ousadia que eram a sua marca, ele dizia, Senadora Regina, naquele movimento que ele liderou, que, a partir daquele momento, ninguém ousasse mais duvidar da capacidade de luta das classes trabalhadoras.

    Por isso, Presidente Lula, quero hoje dizer também, aqui desta tribuna, que ninguém ouse duvidar da nossa capacidade de luta, da capacidade de luta do povo brasileiro e da capacidade de luta dos trabalhadores e trabalhadoras, porque hoje, mais do que nunca, Presidente Lula, nós somos não apenas seus filhos, nós somos, na verdade, seus companheiros, Presidente Lula, na firmeza e na convicção que temos de construir o Brasil que queremos para o nosso povo, com justiça, com inclusão social, com generosidade. E é esse projeto, que começou exatamente pelas suas mãos, que estamos defendendo neste exato momento.

    Concedo o aparte à Senadora Regina.

    A Srª Regina Sousa (Bloco Apoio Governo/PT - PI) - Obrigada, Senadora. Eu queria, primeiro, dizer que não somos nós que estamos dizendo que no governo Fernando Henrique as coisas iam para debaixo do tapete. Foi um ministro do Fernando Henrique que disse, no ar. O Ministro Ricupero achou que não estava no ar a TV Globo e disse, com estas palavras: “O que é bom a gente fatura. O que é ruim a gente empurra para debaixo do tapete”.

    A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Apoio Governo/PT - RN) - Boa lembrança!

    A Srª Regina Sousa (Bloco Apoio Governo/PT - PI) - Foram essas as palavras dele naquela época, quando ele achou que o programa não estava no ar, e já estava no ar. Não somos nós que estamos dizendo. Agora, escândalo? Nunca se explicou a reeleição. Nunca se deixou investigar a questão da reeleição. Ainda hoje, todo mundo acha que Fernando Henrique comprou a reeleição. Até porque um Deputado confessou na TV, chorando, arrependido, segundo ele, que havia recebido R$200 mil. Só para citar um, mas foram vários. A questão dos bancos neste País foi uma vergonha. Mas quero dizer que o que está acontecendo com Lula é o ódio de classe. Tivesse ele nascido na classe média, estudado na Sorbonne, diriam assim: “Não mexe com ele não, é um dos nossos”. E tem explicação: este País, durante 500 anos, foi a praia particular da elite brasileira. Aí vem um peão para invadir esta praia. Claro que não é tolerável isso. Toleraram o governo Lula porque tinha um respaldo popular tão grande que não ousaram mexer. Mas a toda hora querem derrubar a Presidenta Dilma. A Lava Jato tem um foco. Claro, há todos os indícios, só não vê quem não quer, só cego. Mas cego pode ouvir. Ela tem um foco, que é o PT e é Lula. Tanto que agora só se fala nisso. Parece que a Lavo Jato se resume a isso, não se fala em outra coisa. Só é Lula. O Ministério Público de São Paulo está fazendo o deleite de muita gente porque vai convocar Lula como investigado, Lula e Marisa. Tanta coisa para se investigar em São Paulo! Tem o escândalo da merenda escolar lá, na cara de todo mundo. Dizem que as ordens das propinas partiam do próprio Palácio. A questão do Metrô de São Paulo. Há 20, 22 anos, as empresas estrangeiras confessaram, mas não se investiga nada, nada vai para frente, não tem maioria. Lá é proibida a palavra CPI. Então, não há como não dizer que há dois pesos e duas medidas neste País, principalmente nesta operação. Eu acho que tudo que eles querem é uma foto do Lula preso. Depois solta. Mas querem uma foto para usar na campanha, porque é uma possibilidade de ganhar as eleições de 2018. 

    A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Apoio Governo/PT - RN) - Senadora Regina, agradeço o aparte e o incorporo ao nosso pronunciamento.

(Soa a campainha.)

    A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Apoio Governo/PT - RN) - Quero apenas acrescentar, Senadora Regina, que se há um partido que não tem medo de investigação é o PT; se há um governo que não tem medo de investigação é o governo do PT, por tudo que fez nessa área, pelo que apostou, pelo que investiu, do ponto de vista dos instrumentos de combate à impunidade, do ponto de vista dos instrumentos de investigação de controle social.

    Afinal de contas, a Controladoria-Geral da União, que era apenas uma pequena secretaria, tornou-se ministério em que governo? Foi exatamente nos governos do PT. Afinal de contas, quando foi que a Procuradoria-Geral da República, seguindo a tradição republicana da própria Constituição, passou a exercer seu papel com altivez, com independência e com soberania? Foi a partir...

(Interrupção do som.)

    O SR. PRESIDENTE (Elmano Férrer. Bloco União e Força/PTB - PI) - Senadora.

    A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Apoio Governo/PT - RN) - Vou concluir, Senador.

    E o Governo da Presidenta Dilma.

    Agora, o que não podemos, de maneira nenhuma, jamais, é ficarmos calados com manipulação, com seletividade. Que venha a investigação. Nós queremos investigação. Agora, que investiguem a todos, doa a quem doer. É aquela história: pau que dá em Chico tem que dar em Francisco também. É para isso que temos que estar atentos.

    Quero concluir, mais uma vez afirmando que o Presidente Lula - vou concluir, Sr. Presidente -, assim como qualquer outro cidadão, não está acima da lei, de maneira nenhuma. Claro que sim. Aquilo a que não podemos assistir, de maneira nenhuma, é calúnia, difamação, ataque leviano, sórdido, sem fundamentação, sem base legal absolutamente nenhuma.

    Termino dizendo que, tantas vezes quantas forem necessárias, subiremos a esta tribuna para defender a verdade, a honra, o caráter, a história, a trajetória e a biografia do Presidente Lula. E a oposição, mais uma vez, pelo amor de Deus, acabe com essa mania de tapetão da cabeça, acabe com essa obsessão. Pelo amor de Deus, preparem-se e disputem na urna.

(Interrupção do som.)

(Soa a campainha.)

    O Sr. Hélio José (Bloco Maioria/PMB - DF) - Senadora, V. Exª me concede só um apartezinho?

    A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Apoio Governo/PT - RN) - ...mais ousado, mais consistente. Parem com essa mania de tapetão.

    O SR. PRESIDENTE (Elmano Férrer. Bloco União e Força/PTB - PI) - Senadora Fátima.

    A SRª FÁTIMA BEZERRA (Bloco Apoio Governo/PT - RN) - Haverá eleições em 2016 e em 2018. Preparem-se, inclusive para enfrentar o Presidente Lula, se Deus quiser, nas ruas deste País, de novo, em 2018.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/02/2016 - Página 31