Discurso durante a 90ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Crítica ao Partido dos Trabalhadores (PT) na chefia do Executivo Federal, devido à corrupção e ao corporativismo, e por ser o responsável pela crise na economia nacional.

Defesa da aprovação da Reforma Política e de alteração na legislação orçamentário-financeira.

Crítica à violência contra as mulheres.

Autor
José Aníbal (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/SP)
Nome completo: José Aníbal Peres de Pontes
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL:
  • Crítica ao Partido dos Trabalhadores (PT) na chefia do Executivo Federal, devido à corrupção e ao corporativismo, e por ser o responsável pela crise na economia nacional.
SISTEMA POLITICO:
  • Defesa da aprovação da Reforma Política e de alteração na legislação orçamentário-financeira.
DIREITOS HUMANOS E MINORIAS:
  • Crítica à violência contra as mulheres.
Aparteantes
Acir Gurgacz, Aloysio Nunes Ferreira, Cristovam Buarque, Cássio Cunha Lima, Dalirio Beber, Elmano Férrer, Hélio José, Lasier Martins, Tasso Jereissati.
Publicação
Publicação no DSF de 09/06/2016 - Página 15
Assuntos
Outros > GOVERNO FEDERAL
Outros > SISTEMA POLITICO
Outros > DIREITOS HUMANOS E MINORIAS
Indexação
  • CRITICA, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), MOTIVO, RESPONSABILIDADE, CRISE, ECONOMIA NACIONAL, COMENTARIO, CORRUPÇÃO.
  • DEFESA, APROVAÇÃO, REFORMA POLITICA, ALTERAÇÃO, LEGISLAÇÃO, ORÇAMENTO, ENFASE, PROJETO DE LEI, AUTORIA, TASSO JEREISSATI, SENADOR.
  • CRITICA, VIOLENCIA, VITIMA, MULHER.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Renan Calheiros, Srªs e Srs. Senadores, o extraordinário Darcy Ribeiro costumava comparar o Senado com o paraíso, sem deixar de observar uma vantagem essencial desta Casa em relação ao céu: para entrar aqui, não é preciso morrer. Certamente, Darcy se referia ao grande privilégio de conviver com o brilho e a estatura daqueles que aqui já ocuparam uma cadeira. Como não se orgulhar de chegar a Casa de Rui Barbosa, de Vargas, de Juscelino, de Tancredo, de Brossard, de Teotônio Vilela, de Montoro, de Mário Covas, de Fernando Henrique, de Darcy Ribeiro, de Jarbas Vasconcelos e daqueles que estão aqui hoje, meus companheiros, Senadoras e Senadores?

    O futuro se turvou, e vivemos tempos turbulentos e movediços. O Brasil sofre, o nosso povo sofre. Nós os brasileiros que enxergávamos o futuro como uma utopia inevitável começamos a descrer. Precisamos nos reencontrar e retomar o rumo perdido, o diálogo, o debate, às vezes, tenso, mas que não pode reduzir-se ao "nós contra eles". O brasileiro precisa e espera de nós coragem, liderança, desprendimento e trabalho.

    Apesar da crise gravíssima, as instituições estão preservadas e continuam em pleno funcionamento. Temos de mostrar, sem tergiversação, que a crise atual não foi resultado da má sorte, do acaso ou do destino, mas a consequência inevitável do projeto de poder do lulopetismo, uma soma de voluntarismo autoritário, de cupidez e de incompetência, que vicejou e se nutriu dos elementos mais arcaicos e negativos de nossa cultura política: o populismo oportunista e eleitoreiro e o patrimonialismo sem limites. Um passo essencial para a reconstrução do Brasil é encararmos e superarmos os traços mais deletérios dessa cultura política, que tem profundas raízes e é capaz de perverter até mesmo as mais inovadoras iniciativas.

    A corrupção é o mais evidente desses males e tem recebido um ataque sem tréguas, como deve ser, das instituições e, em especial, dos promotores, dos juízes e dos policiais diretamente envolvidos na Operação Lava Jato. Mas seria ingênuo limitarmos o inventário de nossas fraquezas à corrupção. Ela é apenas uma das manifestações dos atrasos e arcaísmos que engolfam e paralisam o País.

    O corporativismo, talvez, seja mais grave que a corrupção, porque, diferentemente desta, pode dissimular sua natureza corrosiva e desagregadora com a retórica do bem comum. O corporativismo sindical, o corporativismo no serviço público, o corporativismo empresarial, todos, indistintamente, usam surrados discursos ideológicos e pseudouniversalistas, como a proteção do trabalhador, a proteção do interesse público ou o desenvolvimento nacional, para continuar praticando extração particularista de parcelas crescentes da renda nacional.

    A expansão ilimitada dos interesses particulares no Estado é o que, em grande medida, levou as finanças públicas ao estágio de bancarrota a que estamos assistindo. Um Estado gangrenado, incapaz de investir e de prover serviços públicos de qualidade, está repleto de categorias muito bem remuneradas que se dedicam a aumentar ainda mais seus salários. Não é por acaso que, em meio à pior crise econômica de nossa história recente, em frente de um desemprego que já atinge 11,4 milhões de brasileiros, uma das grandes cobranças que se faz ao novo Governo seja a de conceder reajuste salarial, para o qual não há nenhuma viabilidade fiscal.

    Neste ano, temos um déficit primário previsto de R$170 bilhões, além de uma despesa de R$460 bilhões com juros, uma conta de mais de R$0,5 trilhão no lombo dos brasileiros. Os cofres públicos estão em frangalhos e não podem suportar mais essa demanda.

    Na comparação internacional, algumas situações se mostram absurdas.

    Analisemos os salários anuais de juízes em início de carreira nos Estados Unidos, na Inglaterra e no Brasil. Os valores são bastante semelhantes: US$150 mil, nos Estados Unidos; US$123 mil, no Brasil; e US$145 mil, no Reino Unido. Mas, nos Estados Unidos, o salário do juiz, Sr. Presidente, corresponde a três vezes o salário médio do americano; no Reino Unido, a quase quatro vezes o salário médio do britânico; no Brasil, o juiz recebe como salário inicial 19 vezes o salário médio do brasileiro comum. O Brasil gasta 1,3% do PIB com o Judiciário, enquanto a Alemanha gasta 0,3%; e os Estados Unidos, 0,1%.

    Não estou, por óbvio, defendendo reduzir vencimentos da Magistratura e dos servidores da Justiça. Apenas estou fazendo uma reflexão para indicar o quanto precisamos fazer crescer o PIB do Brasil para termos uma sociedade mais justa, mais próxima das sociedades das nações desenvolvidas. Isso se fará com a expansão da economia e com ganhos contínuos de eficiência, inclusive na prestação jurisdicional.

    Mas não sejamos hipócritas! Observemos a advertência de Mateus e tiremos a trave de nossos próprios olhos antes de criticar.

    Nossos gastos com o Legislativo Federal são da ordem de R$10,4 bilhões ao ano. Para se ter uma ideia, esses gastos são, Senador Cássio Cunha Lima, quase a receita corrente líquida do seu querido Estado da Paraíba, com sua população de quase 4 milhões de habitantes.

    Sei dos esforços que têm sido feitos pelo Presidente da Casa para reduzir os gastos do Senado Federal e imagino que o mesmo deve estar sendo feito na Câmara dos Deputados, mas é preciso fazer mais.

    Chegou-se ao paradoxo de, em meio a essas distorções, propor-se o aumento de impostos concomitantemente a elevações de salários do setor público. Seria acrescentar insulto à injúria.

    O mesmo corporativismo levou a decisões equivocadas de investimentos em setores que não careciam de subsídios estatais. O chamado capitalismo de compadrio garantiu o acesso a recursos públicos a setores que não faziam jus a subsídios, nem dariam, como se comprovou, maior competitividade à economia como um todo. Ao BNDES hipertrofiado e sem foco na melhoria da nossa competitividade corresponde, em grande medida, o crescimento vertiginoso da dívida pública, que agora é preciso limitar.

    O corporativismo sindical, por sua vez, tem impedido a modernização de áreas cruciais da ação estatal. O exemplo mais grave talvez seja o da educação pública. Aquelas crianças e aqueles jovens que mais necessitam de uma ação eficiente do Estado para compensar desigualdades seculares são mal atendidos por um sistema educacional eivado de preconceitos ideológicos, paralisado por greves intermináveis e resistente à implantação de medidas que elevem a qualidade do ensino público e permitam maior igualdade de oportunidades.

    O Brasil é um país rico e promissor, mas a riqueza hoje produzida é brutalmente mal distribuída.

    O sistema político, de modo geral, não contribui para acelerar o desenvolvimento. Temos o desafio de responder, de forma eficaz, à reivindicação das ruas feita desde 2013: a reforma política. Roteiro estimulante foi sugerido pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo publicado domingo passado: cláusula de barreira, fim das coligações, semipresidencialismo, voto distrital.

    É urgente mudar nossas leis orçamentárias e de finanças públicas. Ontem mesmo, aqui, no Senado, procurávamos aperfeiçoar esse sistema, com a aprovação do Projeto de Lei nº 229, de 2009, de autoria do Senador Tasso Jereissati e muito bem relatado pelo Senador Ricardo Ferraço.

    Não há como fugir de um diagnóstico pouco honroso: nosso processo orçamentário - na elaboração e na execução - se tornou um arrastado e ineficiente processo burocrático, cheio de circunvoluções e rotinas quase sem sentido. Praticamente todo o gasto é vinculado, com pouco espaço para a alocação eficiente dos recursos. Quase todo o gasto é obrigatório. A peça orçamentária é meramente autorizativa, e, sendo assim, a efetiva liberação de recursos acaba sendo o lubrificante da grande usina do fisiologismo em que se transformou o presidencialismo de coalizão.

    Temos de ouvir e aprender cada vez mais com o clamor das ruas. Essa combustão espontânea, que levou milhões de brasileiros às ruas pelas mudanças, tem um sentido: o povo quer um País melhor, mais justo, mais solidário, com mais, muito mais, igualdade de oportunidades com responsabilidade.

    Os tempos são difíceis, desafiadores, mas, se tivermos efetivo compromisso com o cotidiano e o futuro dos brasileiros, poderemos superar este momento de crise profunda e de grandes oportunidades. O Presidente Michel Temer e as duas Casas do Congresso Nacional dão mostras cotidianas de compromisso com as mudanças, mesmo com idas e vindas que resultam das emergências dos desafios que enfrentamos.

    Várias vezes, o Parlamento se superou, construindo soluções para crises e mudando o patamar de desenvolvimento do País. Aqui quero dar um testemunho pessoal - e me encaminho para o final.

    Cheguei à Câmara dos Deputados em janeiro de 1993, três meses após o impeachment do atual Senador Collor. Agora, chego ao Senado três dias após o afastamento da Presidente Dilma. Então, levamos mais de ano para construir um plano e livrar o Brasil da deriva. Agora temos poucos meses para fazer o mesmo. Lá, como agora, vivíamos uma crise que atingiu diretamente o Parlamento e resultou na CPI dos Anões do Orçamento.

    No Plano Real, o Congresso respaldou decididamente o Executivo em um conjunto de medidas que salvou o Brasil da hiperinflação e, mais adiante, lançou sólidas bases institucionais para o crescimento sustentável - infelizmente erodidas, parcialmente, pelos últimos governos.

    O Congresso chancelou o que muitos julgavam uma utopia irrealizável: disciplinar o nosso federalismo por meio de uma renegociação de dívidas, que, em contrapartida, estabeleceu metas de superávits primários para Estados e Municípios e desmantelou uma fonte...

(Soa a campainha.)

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - ... irrefreável de expansão monetária, que era o sistema de bancos estaduais.

    E não parou aí. Reformas foram feitas, inclusive a patrimonial. Também a Lei do Petróleo. A Petrobras, sem monopólio, multiplicou por três seu tamanho, baseada na competência dos seus funcionários e nas pesquisas inovadoras no campo da prospecção e exploração. Em 2000, aprovamos a Lei de Responsabilidade Fiscal, que, apesar da contabilidade criativa e das pedaladas, constituiu-se no instrumento jurídico que está permitindo ao País punir politicamente a grande responsável pelo descalabro fiscal dos últimos seis anos.

    Em 1993, fui indicado pelo então Líder do PSDB na Câmara, Deputado José Serra, para ser o responsável no Partido pelo acompanhamento da tramitação e aprovação do Plano Real. Mais de 20 anos depois...

(Interrupção do som.)

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - ... chego ao Senado como suplente do Senador Serra (Fora do microfone.), agora Ministro das Relações Exteriores. É honroso para mim ocupar temporariamente o seu lugar.

    Tenho muito orgulho de ser Senador por São Paulo, nascido em Guajará-Mirim, Rondônia. Estarei sempre à disposição do Governador Geraldo Alckmin e do povo paulista.

    Sou homem de partido. Conheço Aécio Neves desde quando me sucedeu na Liderança da Bancada na Câmara dos Deputados, em 1997. Admiro sua competência e capacidade de agregação. Confio plenamente na sua integridade de homem público merecedor de 50 milhões de votos dos brasileiros em 2014.

    Quero saudar os nossos Líderes: Cássio Cunha Lima, Líder da Bancada dos Senadores do PSDB; Aloysio Nunes, Líder do Governo nesta Casa; e meu companheiro de muito tempo, o Senador Tasso Jereissati.

    Presidente, mais uma vez, agradecendo a oportunidade, Senadoras e Senadores, se esta Casa foi capaz de dar rumos ao País, em outros momentos críticos do passado, porque não poderá fazê-lo agora? O momento é de tumulto e incerteza e cabe a nós assumirmos a mesma grandeza que esta Casa demonstrou outras vezes e não nos afastarmos do que é principal: a recuperação da economia brasileira, para que ela volte a crescer, gere novos empregos que os brasileiros justamente almejam.

    Quero prestar uma homenagem especial às Senadoras: Ana Amélia, Angela Portela, Fátima Bezerra, Gleisi Hoffmann, Lídice da Mata, Lúcia Vânia, Marta Suplicy, Regina Sousa, Rose de Freitas, Sandra Braga, Simone Tebet, Vanessa Grazziotin. Quero dizer a elas o meu constrangimento, a minha indignação e a minha solidariedade contra essa onda de violência contra as mulheres. É inaceitável. Isso deve impor a todos nós um compromisso crescente com o punir, com o educar, com o fazer o que estiver ao nosso alcance, para que tenhamos uma convivência mais amistosa e solidária entre homens e mulheres.

    Como nos ensinou Fernando Pessoa em seu memorável Mensagem: "Deus ao mar o perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu". Embarquemos confiantes nessa missão.

    Muito obrigado.

    O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Senador. Permite-me, Presidente? Senador José Aníbal, é apenas um pequeno aparte, dando boas-vindas, para dizer que V. Exª tem dois grandes desafios e uma grande oportunidade: o primeiro desafio imenso é substituir José Serra - provavelmente o político mais preparado, competente da minha geração; o segundo desafio é o momento por que nós atravessamos - eu acho que poucos Senadores chegaram aqui em um momento tão difícil para o Senado, para o Brasil; e a grande oportunidade é trazer sangue novo aqui, porque, por mais que José Serra e nós outros aqui possamos ter uma certa competência - e ele tem muita -, V. Exª chega com um sangue novo não por experiência, que tem muita, não por idade, que não é tanta, mas, sim, porque chega neste momento. Eu gostaria muito de que essa oportunidade V. Exª não desperdiçasse. Não se acomode, como muitos de nós terminamos nos acomodando aqui. Traga briga aqui para dentro, e vamos tentar - como V. Exª disse - aproveitar este momento para levar o Brasil para onde ele pode chegar, e depende tanto de nós Senadores. Bem-vindo e é um prazer reencontrá-lo aqui, depois de ter encontrado com V. Exª em tantos outros lugares na mesma luta: por um Brasil melhor.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Muito obrigado, Senador Cristovam.

    O Sr. Cássio Cunha Lima (Bloco Social Democrata/PSDB - PB) - Senador José Aníbal.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Com a palavra o Senador Cássio Cunha Lima.

    O Sr. Cássio Cunha Lima (Bloco Social Democrata/PSDB - PB) - Igualmente quero, Senador José Aníbal, trazer uma primeira palavra de boas-vindas, diante do desafio de substituir o Senador José Serra, a quem renovo os votos de pleno êxito e completo sucesso nessa nova missão como chanceler. Já no seu discurso inaugural, V. Exª disse para que veio, tratando de temas delicados, polêmicos, colocando o dedo em algumas feridas. Portanto, sua presença aqui muito contribuirá com esse momento conturbado que vive o Brasil, exatamente por sua trajetória de firmeza, coragem, destemor, coerência...

(Soa a campainha.)

    O Sr. Cássio Cunha Lima (Bloco Social Democrata/PSDB - PB) - ... altivez, convicção dos seus princípios e de suas ideias. Na condição de Líder do PSDB, função que muito me honra, trago, neste instante, não apenas estas palavras de boas-vindas em meu nome, mas também em nome da nossa Bancada, que se engrandece com sua presença neste instante. Além do prosseguimento do trabalho que V. Exª já vinha fazendo mais recentemente no Instituto Teotônio Vilela, nos mandatos outros exercidos no passado, o Senado da República ganha, e ganha muito, em experiência, em espírito público, em formulação de políticas, em autenticidade, coerência, força, coragem, determinação, altivez, com a sua chegada. Desejo pleno êxito no exercício desse mandato...

(Interrupção do som.)

    O Sr. Cássio Cunha Lima (Bloco Social Democrata/PSDB - PB) - Para concluir, Sr. Presidente. Eu lhe desejo pleno êxito nesse mandato, que não apenas causará orgulho a Rondônia, por ter um de seus filhos, ou seu único filho de verdade, aqui, no plenário, mas por dignificar São Paulo, que o conhece, e, naturalmente, contribuir para o Brasil melhor que todos nós queremos. Muito sucesso! Bem-vindo!

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Muito obrigado, Senador.

    O Sr. Tasso Jereissati (Bloco Social Democrata/PSDB - CE) - Senador José Aníbal...

    O Sr. Hélio José (PMDB - DF) - Sr. Presidente...

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Senador Lasier.

    O Sr. Lasier Martins (Bloco Apoio Governo/PDT - RS) - Senador José Aníbal, também quero saudá-lo. Conheço razoavelmente seu histórico, e um belo histórico, na política e quero lhe dizer que gostei muito do seu discurso, porque foi um discurso inaugural perfeitamente adaptável ao momento que estamos vivendo no Brasil. Gostei quando V. Exª condenou os grandes males da política: o patrimonialismo, o corporativismo e o clientelismo - são as verdadeiras pragas da política, que precisam ser corrigidas; gostei de quando V. Exª enfatizou as desigualdades sociais que nós vivemos; gostei de quando comparou a diferença de magistrados dos Estados Unidos aos demais trabalhadores e a diferença que temos aqui no Brasil; e gostei de quando V. Exª pregou - e haverá de continuar pregando - aquilo que nós pregamos aqui: a modicidade nos gastos públicos. Eu o cumprimento. Seja bem-vindo!

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Muito obrigado, Senador Lasier.

    O Sr. Hélio José (PMDB - DF) - Sr. Presidente...

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Senador Tasso Jereissati.

    O Sr. Tasso Jereissati (Bloco Social Democrata/PSDB - CE) - Senador José Aníbal, primeiro, eu gostaria de dizer que é com muita honra e alegria que o tenho como velho companheiro, velho amigo de outras jornadas, tão difíceis. Eu não diria que foram tão difíceis, não é, Zé Aníbal, Senador? Mas foram jornadas difíceis juntos, em que acompanhei a sua capacidade de luta, a sua guerra, a sua enorme capacidade de superar dificuldades, de enfrentar obstáculos, sempre com muita valentia e dignidade. E é muito bom saber que V. Exª traz isso aqui hoje ao Senado, para se juntar a nós todos, principalmente neste momento. Mais do que nunca, precisamos de personalidades como V. Exª aqui nesta Casa. Tenho certeza de que V. Exª vai contribuir muitíssimo para que possamos, aqui no Senado, ajudar a resolver os problemas não da Casa; do País. Seja muito bem-vindo a essa luta, companheiro José Aníbal.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Muito obrigado, Senador Tasso.

    Senador Aloysio Nunes.

    O Sr. Aloysio Nunes Ferreira (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Prezado amigo José Aníbal, eu quero lhe dar também, como todos os nossos colegas, as mais sinceras e calorosas boas-vindas. Eu o conheço há muitos anos. Fomos companheiros de exílio; participamos mais ou menos da mesma geração das lutas do movimento estudantil. E o senhor, como poucos, teve o privilégio de, ao mesmo tempo, ter sido exemplar na luta pela democracia e tem também uma conduta exemplar na reconstrução da ordem democrática no Brasil, em todos os cargos que ocupou - cargos partidários no MDB, no PMDB, no PSDB e nos cargos que ocupou no Legislativo, na Câmara Federal, no Governo de São Paulo, na Câmara Municipal de São Paulo e agora aqui no Senado. A representação de São Paulo fica muito fortalecida, robustecida e revigorada com a sua presença entre nós.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Muito obrigado, Senador Aloysio.

    Senador Acir, do meu Estado de Rondônia.

    O Sr. Acir Gurgacz (Bloco Apoio Governo/PDT - RO) - Muito bem, Senador José Aníbal, meus cumprimentos pelo belo pronunciamento que V. Exª fez nesta tarde. Quero dar-lhe as boas-vindas do nosso povo de Rondônia, que muito se orgulha por ter V. Exª como filho, filho do nosso Estado de Rondônia. Eu sou rondoniense, mas nascido no Paraná; V. Exª representa aqui o Estado de São Paulo, mas é nascido no nosso Estado de Rondônia e muito nos orgulha. Tenho certeza de que vai nos ajudar a tratar as questões da Amazônia, em especial da cidade de Guajará-Mirim, e as questões importantes para desenvolver o nosso Estado de Rondônia, da mesma forma que V. Exª tem cuidado tão bem do seu Estado de São Paulo. Meus cumprimentos. Seja bem-vindo! Vamos juntos trabalhar para desenvolver o nosso País.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Muito obrigado, Senador.

    Senador Hélio José.

    O Sr. Dalirio Beber (Bloco Social Democrata/PSDB - SC) - Senador Aníbal, aqui, Senador Dalirio.

    O Sr. Hélio José (PMDB - DF) - Senador José Aníbal, em nome da Frente Parlamentar Mista da Infraestrutura, de que sou presidente, eu sinto muito orgulho de ter V. Exª aqui conosco, uma pessoa que foi Secretário de Energia e que conhece a importância da energia,...

(Soa a campainha.)

    O Sr. Hélio José (PMDB - DF) - ... que sabe da importância da infraestrutura, uma pessoa dinâmica. Quero dizer que o senhor precisa nos ajudar muito na infraestrutura, assim como o Senador Braga, que acabou de vir para cá, porque precisamos de um pouco mais de engenharia, até para agilizar algumas coisas importantes aqui para nós todos, para o Brasil e para esta Casa. E vejo em V. Exª um grande reforço para este time com que precisamos pôr para frente projetos importantes para o País, projetos importantes para a retomada do emprego, projetos importantes para a retomada do desenvolvimento social deste País. Então, eu me sinto muito honrado com sua presença aqui entre nós. Quero dar boas-vindas e dizer que V. Exª é um amigo, um companheiro. Conte conosco na luta. Onde eu estiver, V. Exª vai estar junto também na luta pela infraestrutura nacional. Muito obrigado.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Muito obrigado.

    Senador Dalirio Beber.

    O Sr. Dalirio Beber (Bloco Social Democrata/PSDB - SC) - Eu gostaria de também exteriorizar a alegria da família tucana de Santa Catarina, já que, em muitas oportunidades, V. Exª tem contribuído para o fortalecimento do Partido em nosso Estado, mas sobremaneira pelo fortalecimento da Bancada do PSDB, ao lado de figuras tão expressivas, importantes, que tanto têm feito pelo bem do Brasil, a exemplo de Aécio Neves, de Aloysio Nunes, de Tasso Jereissati, de Cássio Cunha Lima e de tantos outros. Com certeza, ganha não só o Partido, mas sobretudo o Senado Federal, que vai ter na sua atuação uma grande figura para dar ao Brasil os passos necessários para que superemos essa grave crise que tem infelicitado a vida de tantos brasileiros. Então, meus parabéns. Estamos orgulhosos de poder tê-lo conosco. Falo também, neste momento, em nome do Senador Paulo Bauer, que é catarinense e não está aqui para dirigir sua palavra de saudação à sua pessoa, que preside também o nosso ITV nacional, instituto que tem contribuído para o fortalecimento e para a formação política de forma adequada.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Muito bem.

    Sr. Presidente...

    O Sr. Elmano Férrer (Bloco Moderador/PTB - PI) - Senador José Aníbal.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Por favor, Senador.

    O Sr. Elmano Férrer (Bloco Moderador/PTB - PI) - Pela Liderança do PTB, eu também gostaria de desejar boas-vindas ao nobre Senador, já antecipando a minha certeza e convicção da contribuição que V. Exª trará aqui para esta Casa, pelo currículo de V. Exª, pela atuação brilhante em várias atividades, quer no Parlamento, na Câmara dos Deputados, quer em outras atividades do Executivo. Enfim, o pronunciamento de V. Exª materializa tudo isso que nós almejamos, os oradores que me antecederam, que é a contribuição que V. Exª trará a esta Casa e ao Brasil. No momento atual, precisamos de quadros como V. Exª. Tenho convicção de que V. Exª vai se haver aqui nesta Casa como o nosso atual Chanceler e Ministro, nosso Senador José Serra. Desejo boas-vindas nesta Casa, com a certeza da contribuição que V. Exª dará ao nosso Brasil.

    O SR. JOSÉ ANÍBAL (Bloco Social Democrata/PSDB - SP) - Muito obrigado Senador Elmano.

    Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 09/06/2016 - Página 15